AUTISMO E AS DESORDENS GASTRINTESTINAIS
Abstract
O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um distúrbio do desenvolvimento cerebral considerado complexo e que se manifesta nos três primeiros anos de vida, sendo diagnosticado quando as crianças apresentam comportamentos que incluem ações repetitivas, dificuldade ou incapacidade de interação social, comprometimento da linguagem para a comunicação e sensibilidade a estímulos externos. Devido à extrema seletividade e resistência a mudanças, as crianças autistas costumam criar bloqueios, inclusive às novas experiências alimentares, o que geralmente, tem resultado em um estado nutricional inadequado, que poderá provocar uma série de desordens gastrintestinais. Pesquisas recentes relacionam o autismo com a microbiota intestinal, uma vez que, foi observado que a flora bacteriana intestinal de crianças autistas apresenta diferenças quando comparada com a das crianças não autistas. Os sintomas das doenças gastrintestinais podem ser vômito, cólicas, flatulências e seletividade por alguns alimentos, essa seletividade dos alimentos em questão, pode trazer um agravamento, pois acarreta na perda de alguns nutrientes essenciais para a criança. O objetivo desse estudo foi verificar a possível relação das doenças gastrintestinais e hábitos alimentares das crianças que apresentam transtorno do espectro autista; com base em revisão bibliográfica realizada em artigos publicados entre 2005 e 2018.São necessárias novas pesquisas na área, visto que ainda carece de informações e de estudos mais aprofundados sobre o uso constante de antibióticos e também sobre a exclusão da caseína e do glúten na alimentação dos autistas, onde foi observada uma melhora em seu quadro, graças a uma nutrição saudável e o controle do uso de antibióticos.
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