ENSINANDO BIOLOGIA POR MEIO DA INVESTIGAÇÃO: O CASO DO AMADURECIMENTO DAS FRUTAS

Tiago Maretti Gonçalves Tiago Maretti Gonçalves; Klenicy Kazumy de Lima Yamaguchi

doi:10.4025/arqmudi.v27i3.68106

Tiago Maretti Gonçalves Tiago Maretti Gonçalves Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0001-8971-0647
Klenicy Kazumy de Lima Yamaguchi https://orcid.org/0000-0001-7998-410X

DOI: https://doi.org/10.4025/arqmudi.v27i3.68106

Palavras-chave: Ensino por investigação, Fisiologia Vegetal, Hormônios Vegetais, Sequencia didática

Resumo

Introdução: O uso de Sequências Didática Investigativas (SDI) se desponta como um valioso recurso metodológico para a aprendizagem dos alunos na disciplina de Biologia. Objetivo: O objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta de sequência didática investigativa como ferramenta facilitadora para a compreensão dos fenômenos biológicos que envolvem o processo de maturação das frutas ocasionado pelos hormônios vegetais. Metodologia: A proposta metodológica consiste em cinco etapas: 1) Introdução ao tema: pergunta norteadora aos alunos sobre a temática da maturação dos frutos, problematização e apresentação dos conhecimentos prévios dos discentes; 2) Prática de campo: visita ao supermercado ou feira local para observação da diversidade e maturação dos frutos; 3) Experimentação: utilização de uma prática experimental sobre o processo de amadurecimento das frutas (banana e maçã), submetido a diferentes condições; 4) Proposição de hipóteses, discussão dos resultados observados; 5) Avaliação. Resultados esperados: A sequência didática proposta busca contribuir como um valioso recurso metodológico para potencializar e facilitar a aprendizagem do conteúdo sobre fisiologia vegetal, além de despertar o senso científico e crítico dos alunos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Referências

AGUIAR, C. C.; ROCHA, M. B. D. S., SOARES, G. D. O. Metodologias ativas e o Ensino de Ciências Biológicas na educação básica. Interritórios, Revista de Educação Universidade Federal de Pernambuco, v. 7, n. 15, p. 38-55, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/interritorios/article/viewFile/252826/40236 Acesso em: 13 de março de 2023.

ALEXANDER, L.; GRIERSON, D. Ethylene biosynthesis and action in tomato: a model for climacteric fruit ripening. Journal of Experimental Botany, v. 53, p. 2039-2055, 2002. Disponível em: http://jxb.oxfordjournals.org/cgi/content/full/53/377/2039 Acesso em: 13 de março de 2023.

BERLEZE, J. E; ANDRADE, M. A. B. O Uso De Aulas Práticas No Ensino Da Biologia. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor PDE, 2013. Curitiba: SEED/PR., 2013. v.1. (Cadernos PDE) Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uel_bio_artigo_joao_edison_berleze.pdf Acesso em:13 de março de 2023.

BRITO, B. W. D. C. S.; BRITO, L. T. S.; DE SOUZA SALES, E. Ensino por investigação: uma abordagem didática no ensino de ciências e biologia. Revista Vivências em Ensino de Ciências, v. 2, n. 1, p. 54-60, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/vivencias/article/view/238687 Acesso em: 21 de fevereiro de 2023.

BRASIL, Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares. Nacionais (PCN+). Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf
Acesso em: 21 de fevereiro de 2023.

GIORDAN, M.; GUIMARÃES, Y. A. F; MASSI, L. Uma análise das abordagens investigativas de trabalhos sobre sequências didáticas: tendências no ensino de ciências. Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 8, p. 1-12, 2011.

XXX (2021) – Omitido para dar valor a avaliação às cegas.

XXX e YYY (2023) – Omitido para dar valor a avaliação às cegas.

INTERAMINENSE, B. K. S. A Importância das aulas práticas no ensino da Biologia: Uma Metodologia Interativa. Id On Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia. v. 13, n. 45 S. 1, p. 342-354, 2019. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1842/2675 Acesso em: 21 de fevereiro de 2023.

KRASILCHIK, M. Práticas de Ensino de Biologia.- 4º ed. rev. ampl., 6ª reimpr.- São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2019.

MARANDINO, M.; SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. 1ª ed, São Paulo: Editora Cortez, 2009.

MOTOKANE, M. T. Argumentação e atividades investigativas. In: Silva, A. C. T., Souza, D. N. Sequências de ensino investigativas para o ensino de ciências. Curitiba: Editora CRV, p. 23-35, 2020.

NASCIMENTO, J. S. Laboratórios científicos na educação básica: Uma análise das instituições de ensino estaduais do centro sul sergipano. Editora Licuri, 1-11, 2023, Disponível em: http://editoralicuri.com.br/index.php/ojs/article/view/71/40 Acesso em: 8 de março de 2023.

SANTANA, A. J. S.; MOTA, M. D. A. Natureza da Biologia, ensino por investigação e alfabetização científica: uma revisão sistemática. Revista Educar Mais, v. 6, p. 450-466, 2022. Disponível em: https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/educarmais/article/view/2735
Acesso em: 8 de março de 2023.

SCARPA, D. L.; CAMPOS, N. F. Potencialidades do ensino de Biologia por Investigação. Estudos avançados, v. 32, p. 25-41, 2018.

ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

ZÔMPERO, A. F.; LABURÚ, C. E. Atividades investigativas no ensino de ciências: aspectos históricos e diferentes abordagens. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 13, 67-80, 2011.