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Abstract
As estratégias para a eliminação da tuberculose ainda enfrentam diversos desafios como os determinantes sociais em saúde, migrações, integração de políticas públicas de saúde, diagnósticos e acesso ao tratamento adequado e em tempo oportuno. Este estudo objetivou identificar agrupamentos espaciais de risco para adoecimento por TB nas áreas fronteiriças entre o Brasil (estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Argentina, Paraguai e Uruguai no período de 2019 a 2022. Trata-se de um estudo ecológico de varredura espacial para detectar agrupamentos de alto e baixo risco para casos de TB em 43 regiões de saúde do Brasil (BR), pertencentes aos estados do Mato Grosso do Sul (n=4), de Santa Catarina (n=17), do Paraná (n=22) e do Rio Grande do Sul (n=30), 18 departamentos do Paraguai, 23 províncias e uma cidade autônoma da Argentina e 19 departamentos do Uruguai, no período. Nas regiões e período estudados, foram registrados 114.101 casos de TB e localizados 20 clusters, dos quais, 9 de alto risco. Destacaram-se 3 agrupamentos em regiões de fronteiras internacionais localizados entre do estado brasileiro do Rio Grande do Sul e de departamentos do Uruguai, e entre o Mato Grosso do Sul (Brasil), departamentos do Paraguai e província Argentina. É fundamental identificar áreas prioritárias para intervenções e monitoramento da doença, com pactuações entre os territórios, a fim de interromper a cadeia de transmissão.
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