CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL FÚNGICA EM AMBIENTE CRÍTICO HOSPITALAR - UM RISCO IMINENTE NA UTI NEONATAL E PEDIÁTRICA

  • Polyana de Souza Costa
  • Luiz Geovani França
  • Luiz Geovani França
  • Terezinha Inez Estivalet Svidzinski
  • Melyssa Negri
Palavras-chave: Controle da contaminação ambiental; UTI neonatal; Modelos de qualidade do ar.

Resumo

Nos últimos anos, a incidência de infecções fúngicas têm aumentado, principalmente em ambientes hospitalares, onde os indivíduos estão mais debilitados e vulneráveis. Fato que garante maior relevância em ambientes críticos como as Unidades de Terapia Intensiva (UTI), sobretudo em público neonatal e infantil. A utilização de protocolos de monitoramento do ar ambiente são ferramentas extremamente úteis para mapear riscos e prever surtos de infecções fúngicas nesses ambientes. Este trabalho objetivou quantificar e identificar presuntivamente os fungos presentes no ar ambiente da UTI neonatal e pediátrica de um hospital filantrópico da região de Maringá. A metodologia aplicada foi a sedimentação passiva do ar sob placas de Petri com Ágar Sabouraud Dextrose posicionadas destampadas durante 15 minutos em locais específicos da UTI, foram realizadas 4 coletas em dois dias independentes. No total das coletas, 53 unidades formadoras de colônia foram encontradas. Os resultados obtidos demonstram a presença de células fúngicas e evidenciam que o mecanismo de ventilação forçada é uma importante ferramenta contra a disseminação de fungos anemófilos. Além disso, fungos integrantes do microbioma humano também foram encontrados, mostrando que os protocolos de desinfecção das mãos de profissionais e visitantes devem ser reforçados, visando diminuir a contaminação cruzada.

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Referências

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Publicado
2024-11-11
Como Citar
1.
de Souza Costa P, Geovani França L, Geovani França L, Inez Estivalet Svidzinski T, Negri M. CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL FÚNGICA EM AMBIENTE CRÍTICO HOSPITALAR - UM RISCO IMINENTE NA UTI NEONATAL E PEDIÁTRICA. arqmudi [Internet]. 11º de novembro de 2024 [citado 6º de setembro de 2025];1(1):36-9. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/74295