A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NO COMPORTAMENTO HUMANO

  • jessica adriane weigsding Universidade Estadual de Maringa

Resumen

A música, mais do que qualquer outra arte, tem uma extensa representação neuropsicológica, com acesso direto à afetividade, controle de impulsos e emoções, e motivação. Ela é mencionada como sendo capaz de estimular a memória não verbal; um elemento de aplicação nas funções cerebrais, que envolve um armazenamento de símbolos organizados e que estimula a capacidade de retenção e memorização.  A musicoterapia também auxilia a minimizar os sinais e sintomas de várias doenças, pois melhora a comunicação, expressão, organização e relacionamentos. A música é indicada para o desenvolvimento de potenciais e recuperação de funções com objetivos terapêuticos relevantes que envolvem a melhora de necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas do indivíduo. O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de pesquisa bibliográfica, o efeito que a música pode ocasionar na pessoa. Será apontada a correlação da música com o comportamento humano. O estudo concluiu que a música de fato exerce grande influência sobre o comportamento do indivíduo, visto que é um dos caminhos mais rápidos e eficazes para se promover o equilíbrio entre o estado fisiológico e emocional do ser humano, e que lhe traz bem estar físico e psíquico.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Metrics

Cargando métricas ...

Citas

AMENGUAL J. L.; et al. Sensorimotor plasticity after music-supported therapy in chronic stroke patients revealed by transcranial magnetic stimulation. Plos One, 8(4). 2013.

AAMODT, S.; WANG, S. Bem vindo ao cérebro de seu filho. São Paulo: Cultrix, 2013.

ANDRADE, P. E. Uma Abordagem Evolucionária e Neurocientífica da Música. Revista Neurociências, 1(1), 2004.

BARCELLOS, L. R. MUSICOTERAPIA ALGUNS ESCRITOS. Rio de Janeiro: Enelivros, 2004.

BAKAGIANNIS, S. e TARRANT, M. Can music bring people together? Effects of shared musical preference on intergroup bias in adolescence. Scandinavian Journal of Psychology, 47: 129-136, 2006.

BENENZON, R. Musicoterapia: De la teoria a la práctica. Buenos Aires: Paidós, 2002.

BERNARDI, L.; PORTA, C.; SLEIGHT, P. Cardiovascular, cerebrovascular and respiratory changes induced by different type of music in musicians and non-musicians: the importance of silence. Heart, 92: 445-52, 2006.

BROTONS, M. e KOGER S. M. The impact of music therapy on language functioning in dementia. Jounal Music Ther, 37(3): 183-95, 2000.

CARRER, L. R. J. A musicoterapia vobroacústica e os efeitos físicos e psíquicos da música ansiolítica e das ondas sonoras de baixa frequência no corpo humano. IN: VIII ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA E VIII JORNADA CIENTÍFICA DE MUSICOTERAPIA do Estado do Rio de Janeiro, 2008.

CARTER, Rita. The Human Brain Book. 1. Ed. New York, USA: ISBN, 2009.

CHANDLER S. et al. Developing a diagnostic and intervention package for 2-to3 -year-old with autism: outcomes of the frameworks for communication approach. Autism, v. 6, n. 1, p. 47-69. 2002.

CHEN, M. J.; CHRITIE, P.; NEWSON, E. e PREVENZER W. Music, substance use, and aggression. Journal of Studies on Alcohol, 67: 373-381, 2006.

COVINGTON, H. Therapeutic music for patients with psychiatric disorders. Holist

Nurs Pract, 15(2): 59-69, 2001.

CUERVO, L. Articulações entre Música, Educação e Neurociências: ideias para o Ensino Superior. IN: 7 SIMCAM – SIMPÓSIO DE COGNIÇÃO E ARTES MUSICAIS. Brasília: UNB, 2011.

CUNHA, C. Introdução a Neurociência. São Paulo: Átomo, 2011.

DOLLINGER, S. J. Music preference correlates of Jungian types. Personality and Individual Differences, 36: 1005-1008, 2004.

EVANS, D. The effectiveness of music as an intervention for hospital patients: a systematic review. Journal of Advanced Nursing, 37(1): 8-18, 2002.

FÁLCON, J. Princípios psico-acústicos do som. Workshop virtual de música eletrónica. Serviço Social do Comércio - Sesc São Paulo: São Paulo, 2010.

FUCCI-AMATO, R. C. A família como ambiente de musicalização: a iniciação musical de oito compositores e intérpretes sob uma ótica sócio-cultural. In ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COGNIÇÃO E ARTES MUSICAIS, 2008. Anais do 4º Simpósio de Cognição e Artes Musicais São Paulo: FFLCH - USP, 2008, p. 1-7.

GASPARINI, G. Musicoterapia usa identidade musical para ativar cérebro. Equilíbrio e saúde, 2003.

GREITEMEYER, T. Effects of songs with prosocial lyrics on prosocial thoughts, affect, and behavior. Journal of Experimental Social Psychology, 45: 186-190, 2009a.

GOLD C.; Varacek M. e Wigram T. Effects of music therapy for children and adolescents with psychopathology: a meta-analysis. Journal Child Psychol Psychiatry, 45(6): 54-63, 2004.

GUIDA, H. F. Revisão Anatômica e fisiológica do processamento auditivo. Acta Orl/Técnicas em Otorrinolaringologia, 25: 177-181, 2007.

LEINIG, C. E. A música e a ciência se encontram: um estudo integrado entre a Música, a Ciência e a Musicoterapia. Curitiba: Juruá, 2008.

LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios. São Paulo: Atheneu, 2005.

LENT, R. Neurociência da Mente e do Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

LEVITIN, D. J. A Música no seu cérebro: a ciência de uma obsessão humana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

LEVITIN, D. J. A Música no seu Cérebro: a Ciência de Uma Obsessão Humana. 3.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

MACEDO, M. U. e GALHARDO, FILHO. E. Ciências: química e física. São Paulo: IBEP, 1992.

MELO, N. N. M. M.; SANTOS, V. A. M.; NUNES, D. A. S e SILVA, V. L. L. G. A importância da música para o desenvolvimento da criança de educação infantil. Bahia, 2009.

MARQUES, N. e MENNA-BARRETO, L. Cronobiologia: Princípios e Aplicações. 3.ed. São Paulo: Edusp, 2003.

MENEZES, R. A. Em busca da boa morte: antropologia dos cuidados paliativos. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.

MUSZKAT, M.; CORREIA, C. M. F. e CAMPOS, S. M. Música e Neurociências. Revista Neurociências, 8(2): 70-75, 2000.

MUSZKAT, M. Música, Neurociência e Desenvolvimento Humano. Ministério da Cultura e Vale: A Música na Escola. São Paulo, 2012.

NEDLEY, N. Como sair da depressão: prevenção, tratamento e cura. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2009.

NISHIDA, S. M. Ciclo de neurofisiologia. Botucatu: Curso de Fisiologia, Departamento de Fisiologia, IB UNESP, 2007.

PIMENTEL, C. E. e DONNELLY, E. D. O. P. A relação da preferência musical com os cinco grandes fatores da personalidade. Psicologia: Ciência & Profissão, 28: 682-713, 2008.

PIMENTEL, C. E.; GOUVEIA, V. V.; LIMA, N.; CHAVES, W. A. e RODRIGUES, C. Preferência musical e risco de suicídio entre jovens. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 58(1): 26-33, 2009.

RENTFROW, P. J. e GOSLING, S. D. The do re mi´s of everyday life: the structure and personality correlates of music preference. Journal of Personality and Social Psychology, 64(6): 226-236, 2003.

ROEDERER, J. G. Introdução à Física e Psicofísica da Música. São Paulo: Edusp, 2002.

SACKS, O. Alucinações Musicais: relatos sobre a música e o cérebro. São Paulo: Cia. das Letras, 2007.

SANTOS, A. F. Enfrentamento, locus de controle e preconceito: um estudo com pessoas de orientação sexual. Revista Psicologia, Minas Gerais, 15(3), 2009.

SANTOS, T. e RUSSO, I. A prática da audiologia clínica. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2005.

SCHNEIDER, P.; et al . Nature Neuroscience, v. 8, 1241-1247, 2005.

SECO, D. Efeitos de música ambiente sobre o comportamento do consumidor: análise comportamental do cenário de consumo. 2007. Tese de Doutorado - Universidade de Brasília, Brasília, 2007.

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. 2.ed. São Paulo: Manole, 2003.

SCHMIDEK, W. R. Biodanza uma terapia do hemisfério direito. 2005. Monografia de Biodanza, São Paulo, 2005.

TEKMAN, H. G. e HORTAÇSU, N. Music and social identity: stylistic identification as a response to musical style. International Journal of Psychology, 37(5): 227-285, 2002.

TRAVIS, F.; HARUNG, H. S. e LAGROSEN, Y. Moral development, executive functioning, peak experiences and brain patterns in professional and amateur classical musicians: interpreted in light of a Unified Theory of Performance. Consciousness and Cognition, 20(4): 1256-1264, 2011.

Publicado
2015-01-22
Cómo citar
1.
weigsding jessica adriane. A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NO COMPORTAMENTO HUMANO. arqmudi [Internet]. 22 de enero de 2015 [citado 26 de septiembre de 2025];18(2):47-2. Disponible en: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/25137
Sección
Artigo de Revisão em Educação Básica ou Superior