COVID-19: UMA DURA SENTENÇA DE MORTE

  • Raquel de Oliveira Barreto CEFET-MG
  • Alexandre de Pádua Carrieri UFMG

Resumen

Não há como negar que vivemos tempos de aversão à velhice. Na medida em que valorizamos cada vez mais a eterna jovialidade, o lugar do velho na sociedade contemporânea é progressivamente diminuído, apagado. E o que dizer sobre esse momento de pandemia, em que acompanhamos essa população até então invisibilizada tornar-se o centro das atenções? Para grande parte dela, o coronavírus chegou como uma dura sentença de morte. Refletir sobre as diferentes velhices que coexistem em nosso país contribui para pensar as diferentes formas de vivência dessa pandemia. De modo geral, argumentamos que o modo como o velho tem sido tratado em meio ao contexto pandêmico diz muito sobre quem somos enquanto sociedade.

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Biografía del autor/a

Raquel de Oliveira Barreto, CEFET-MG

Docente do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas do CEFET-MG. Pós-doutoranda em Administração pela UFMG e Doutora em Administração pela mesma universidade. Pesquisadora do NEOS (Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade) e do NOSS (Núcleo de Estudos Organizacionais, Sujeito e Sociedade). 

Alexandre de Pádua Carrieri, UFMG

É Professor Titular do Departamento de Administração e do Centro de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da UFMG. Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001). Coordenador do NEOS - Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade. 

Citas

GOLDENBERG, M. Pandemia de coronavírus evidencia 'velhofobia' no Brasil, diz antropóloga. BBC News Brasil, 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52425735. Acesso em: 10 mai. 2020.

SANTOS, B. S. A cruel pedagogia do vírus. Portugal: Edições Almedina, S.A. 2020.

Publicado
2020-06-05
Cómo citar
Barreto, R. de O., & de Pádua Carrieri, A. (2020). COVID-19: UMA DURA SENTENÇA DE MORTE. Caderno De Administração, 28, 105-108. https://doi.org/10.4025/cadadm.v28i0.53674
Sección
Instituições, Coletivos e Vida Pessoal