<b>Introdução de alimentos supérfluos no primeiro ano de vida e as repercussões nutricionais</b> - doi: 10.4025/cienccuidsaude.v10i3.11347

  • Sara Franco Diniz Heitor Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Leiner Resende Rodrigues Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Luciano Borges Santiago Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Palavras-chave: Alimentação Complementar, Hábitos Alimentares, Ingestão de Alimentos, Nutrição da Criança.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar o consumo de alimentos supérfluos por crianças de quatro a doze meses de idade usuárias do serviço público/Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Frutal/MG. Foram avaliadas 300 crianças, que representaram 70,7% da população local, segundo dados da base municipal. O estudo é descritivo, transversal e de abordagem quantitativa. Foram considerados alimentos supérfluos aqueles que apresentam quantidades excessivas de lipídeos e/ou açúcares, ou substâncias indesejáveis para o consumo nessa faixa etária, como corantes e conservantes químicos. Avaliou-se o consumo de suco industrializado em pó, de salsicha, mortadela, salame, sopas e salgadinhos de pacote, macarrão instantâneo, gelatina, pudim, refrigerantes, pipoca, balas, pirulitos, sorvetes, chocolate, além de iogurte, queijo petit suisse e leite fermentado. Aplicou-se um questionário durante a pesagem mensal das crianças, em todas as oito unidades básicas de saúde. A análise estatística foi descritiva e revelou os alimentos supérfluos mais consumidos entre crianças de quatro a seis meses e de seis a doze meses de idade. Observou-se uma elevada introdução de alimentos supérfluos, sendo que 80,2% das mães e/ou responsáveis relataram oferecer um ou mais destes alimentos às suas crianças.

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Biografia do Autor

Sara Franco Diniz Heitor, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Aluna regular do Programa Stricto Sensu Mestrado em Atenção à Saúde
Leiner Resende Rodrigues, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Enfermeira, Doutora em Enfermagem e Professor Adjunto da Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Luciano Borges Santiago, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Médico especialista em pediatria, Mestre e Doutor em Ciências Médicas (área de concentração de Pediatria) pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, Presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (DCAM-SBP), Coordenador do Curso de Medicina da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Professor Adjunto de Pediatria das Faculdades de Medicina da UFTM e da Universidade de Uberaba (UNIUBE).
Publicado
2012-05-29
Como Citar
Heitor, S. F. D., Rodrigues, L. R., & Santiago, L. B. (2012). <b>Introdução de alimentos supérfluos no primeiro ano de vida e as repercussões nutricionais</b&gt; - doi: 10.4025/cienccuidsaude.v10i3.11347. Ciência, Cuidado E Saúde, 10(3), 430-436. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v10i3.11347
Seção
Artigos originais