<b>Esterilização feminina: em busca do controle da própria fertilidade</b> - doi: 10.4025/cienccuidsaude.v11i5.17059
Palavras-chave:
Esterilização tubária, Saúde da Mulher, Saúde Reprodutiva, Gênero.
Resumo
Mulheres que procuram pela esterilização feminina, muito raramente mudam a sua opção. Estas mulheres expressam um profundo medo de engravidar e buscam por um método que fosse o mais eficaz possível. Este estudo teve por objetivo descrever e analisar as representações da esterilização feminina existentes num grupo de 31 mulheres esterilizadas. Estudo descritivo, qualitativo, teve as informações coletadas por meio de entrevistas, conduzidas por formulário semiestruturado e roteiro temático. A esterilização feminina foi referida como um método que supera as deficiências apresentadas pelos métodos contraceptivos reversíveis e representada como: um “método muito eficaz e definitivo”; um “método que não faz mal à saúde”; um “método fácil de usar” já que não pressupõe tarefas adicionais de manejo; um “método que não interfere no momento do sexo” e que propicia uma sexualidade mais tranquila, desvinculada do risco de uma gravidez indesejada; um “método que independe da participação do homem”. A única representação negativa da esterilização feminina, referida em várias entrevistas, foi a de ser um “método de difícil acesso”, pela falta de dinheiro para pagá-la num serviço privado de saúde ou pela longa fila de espera dos serviços públicos que a realizam.Downloads
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Publicado
2012-05-30
Como Citar
Carvalho, M. L. de O., & Schor, N. (2012). <b>Esterilização feminina: em busca do controle da própria fertilidade</b> - doi: 10.4025/cienccuidsaude.v11i5.17059. Ciência, Cuidado E Saúde, 11(5), 095-101. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v11i5.17059
Edição
Seção
Artigos originais