Práticas sexuais e o uso do preservatico entre mulheres com HIV/AIDS
Palavras-chave:
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Prevenção de doenças transmissíveis, Vulnerabilidade em saúde, Sexualidade.
Resumo
Trata-se de parte de uma pesquisa descritivo-qualitativa, que teve como um dos objetivos discutir a feminização da epidemia da aids e o seu reflexo nas práticas de cuidado em relação a essa doença, no que diz respeito às práticas sexuais no âmbito de relacionamentos entre soropositivos e sorodiscordantes, a partir dos depoimentos de mulheres soropositivas. A coleta de dados foi feita em um serviço de assistência especializada do programa DST/HIV/Aids de um município da Grande Florianópolis/SC. Participaram do estudo sete mulheres, maiores de 18 anos. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semi-estruturadas. Após a análise de conteúdo, constituíram-se as seguintes categorias: “A vulnerabilidade antes da infecção do HIV” e “A vulnerabilidade após a infecção do HIV”. Os resultados indicam que as mulheres acreditam estar protegidas pela relação estável. Após a infecção, o preservativo foi requisitado para proteção contra contaminação pelo HIV ou outras doenças sexualmente transmissíveis, e como método contraceptivo. Percebe-se a dificuldade de negociar este recurso de cuidado junto a seus parceiros, mesmo se tratando de relações entre sorodiscordantes, evidenciando que as mulheres continuam reféns de sua vulnerabilidade, mesmo após a infecção.Downloads
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Como Citar
Maliska, I. C. A., Padilha, M. I. C. de S., & Silva, D. M. G. V. da. (1). Práticas sexuais e o uso do preservatico entre mulheres com HIV/AIDS. Ciência, Cuidado E Saúde, 6(4), 471-478. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v6i4.3683
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Seção
Artigos originais