Alterações emocionais e comportamentais na primeira infância no contexto da pandemia de covid-19

Luciana  Mayumi Kishinam; Vanessa  Ferreira de Oliveira Santos; Talita Cristina Pegorin; Jéssica  Batistela Vicente; Clariana  Vitória Ramos de Oliveira; Maria  De La Ó Ramallo Verissimo

doi:10.4025/ciencuidsaude.v23i0.70131

Luciana Mayumi Kishinam
Vanessa Ferreira de Oliveira Santos
Talita Cristina Pegorin Universidade de São Paulo
Jéssica Batistela Vicente Universidade Federal do Paraná
Clariana Vitória Ramos de Oliveira University of Nevada Las Vegas
Maria De La Ó Ramallo Verissimo Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v23i0.70131

Palavras-chave: Criança; Isolamento social; Desenvolvimento infantil; COVID-19.

Resumo

Objetivo: investigar alterações emocionais e comportamentais de crianças em isolamento social e os motivos dessas alterações na percepção dos responsáveis. Método: estudo descritivo em que foram coletados dados sobre a rotina e comportamentos de crianças entre 18 meses e 6 anos, antes e durante a pandemia de COVID-19, por meio de entrevista virtual realizada em 2020, com o responsável pelos cuidados da criança. Os dados foram analisados por meio de análise descritiva de frequência e análise comparativa entre crianças menores e maiores de 3 anos. As variáveis categóricas foram agrupadas por similaridade. Resultados: participaram 68 responsáveis e crianças com idades entre 19 meses e 5 anos e 8 meses. Todas mudaram a rotina durante a pandemia. Houve aumento do tempo gasto em aparelhos eletrônicos (75,3%) e em brincadeiras (67,6%); aumento da frequência de alterações no sono (30,9%), choro (48,5%), medo (58,8%), irritação (73,5%); dificuldade para obedecer a ordens (58,8%); maior demanda de atenção (79,4%); maior consumo de doces (61,8%) e frituras (29,4%); e diminuição da concentração (34,3%). As mudanças de rotina foram consideradas os principais motivos para os problemas de comportamento. Conclusão: as mudanças na rotina acarretadas pela pandemia produziram alterações emocionais e comportamentais nas crianças, que, potencialmente, afetaram seu desenvolvimento.

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Biografia do Autor

Luciana Mayumi Kishinam

Enfermeira.

Vanessa Ferreira de Oliveira Santos

Enfermeira.

Talita Cristina Pegorin, Universidade de São Paulo

Enfermeira.

Jéssica Batistela Vicente, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora Substituta do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná. - UFPR.

Clariana Vitória Ramos de Oliveira, University of Nevada Las Vegas

Enfermeira. Professor Assistente. Universidade de Nevada, Las Vegas.

Maria De La Ó Ramallo Verissimo, Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

Enfermeira. Professora Associada. Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.

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