Percepção dos enfermeiros quanto aos fatores de risco para vínculo mãe-bebê prejudicado

  • Ana Paula Diniz Mendes FEHIAE
  • Luzia Elaine Galdeano FEHIAE
Palavras-chave: Diagnóstico de enfermagem, Cuidados de enfermagem, Relações mãe-filho.

Resumo

O processo de formação do vínculo e do apego é fundamental para o bebê, pois gera uma base emocional sustentada na segurança e estabilidade. Assim como existem fatores que facilitam e que fortalecem o vínculo da mãe com o recém-nascido, existem fatores que prejudicam essa relação. Os objetivos deste trabalho foram levantar os fatores de risco para o vínculo mãe/bebê prejudicado identificados por enfermeiros e as suas ações. Para coleta de dados foram entrevistados 33 enfermeiros que trabalham em uma unidade materno-infantil. Em relação aos fatores de risco para vínculo mãe-bebê prejudicado destacam-se: a patologia do recém-nascido identificada por 45,5% dos enfermeiros; o despreparo dos profissionais de saúde para sanar as necessidades psico-biológicas-sociais identificado por 39,4%; a prematuridade, identificada por 33,3% dos enfermeiros e gravidez indesejada por 30,3%. As ações empregadas com maior freqüência pelos enfermeiros para fortalecer o vínculo mãe-bebê foram: o incentivo ao alojamento conjunto relatado por 87,9% enfermeiros e a amamentação na 1ª hora de vida relatada por 72,7%.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Paula Diniz Mendes, FEHIAE
possui graduação em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein (2005) . Currículo Lattes
Publicado
2008-09-12
Como Citar
Mendes, A. P. D., & Galdeano, L. E. (2008). Percepção dos enfermeiros quanto aos fatores de risco para vínculo mãe-bebê prejudicado. Ciência, Cuidado E Saúde, 5(3), 363-371. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v5i3.5037
Seção
Artigos originais