Dor no recém-nascido: percepções da equipe de enfermagem
Palavras-chave:
Enfermagem, Dor, Recém-nascido.
Resumo
Trata-se da apresentação dos resultados de uma pesquisa quantiqualitativa realizada com profissionais de enfermagem que trabalham em uma UTI neonatológica com o objetivo de verificar o conhecimento dos mesmos sobre a dor no recém-nascido. Os dados foram coletados através de um questionário com perguntas abertas e fechadas, no mês de agosto de 2002. Na análise dos dados, constatou-se que todos os participantes são do sexo feminino, o maior percentual de entrevistados está na faixa etária de 20 a 29 anos, a categoria profissional de maior freqüência é a de auxiliar de enfermagem e um grande número de profissionais atua na profissão há mais de 3 anos. Muitos destes acreditam que os recém-nascidos sentem dor com a mesma intensidade que os adultos. Para as participantes, o choro é o melhor parâmetro para identificar a presença da dor nos recém-nascidos, e a maioria delas tenta amenizá-la com toque, seguido pela administração de analgésicos. Os resultados indicam pouco conhecimento sobre a influência do meio ambiente na dor. Todas as participantes acreditam que a preocupação com a dor deva ser a máxima e enfatizam os procedimentos técnicos da equipe como causadores de dor. Reconhecem a dor quando já instalada, sabem o que fazer para amenizá-la, mas não têm certeza sobre o que, além dos procedimentos técnicos, pode estar envolvido na determinação da dor.Downloads
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Publicado
2008-10-22
Como Citar
Pulter, M. E., & Madureira, V. S. F. (2008). Dor no recém-nascido: percepções da equipe de enfermagem. Ciência, Cuidado E Saúde, 2(2), 139-146. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v2i2.5536
Edição
Seção
Artigos originais