Tendência da mortalidade feminina por agressão no nordeste brasileiro
Resumen
Objetivo: analizar la tendencia de la mortalidad femenina por agresión en la región Nordeste de Brasil entre 2000-2017. Métodos: se trata de un estudio ecológico, de serie temporal, sobre la mortalidad femenina por agresión, con datos del Sistema de Información sobre Mortalidad. Se evaluaron todos los óbitos femeninos codificados como X85-Y09 de la Clasificación Internacional de Enfermedades (versión 10). Se empleó el método Joinpoint para el análisis de la tendencia de los coeficientes de mortalidad por estado, con cálculo de la variación porcentual anual (VPA) e intervalos de confianza del 95% (IC95%). Resultados: se registraron 21.350 óbitos, con aumento de 130% entre 2000 y 2017. Se observó tendencia de aumento en el coeficiente de mortalidad en toda la región Nordeste (VPA= +4,3; IC95% 3,6; 5,0). Hubo tendencia de caída solo en Pernambuco (VPA=-1,7; IC95% -2,6; -0,8) y aumento en los demás estados. Conclusión: hubo tendencia de aumento de la mortalidad femenina por agresión, evidenciando que la violencia contra la mujer permanece como grave problema de salud pública en la región.
Descargas
Citas
Leite FMC, Luis MA, Amorim MHC, Maciel ELN, Gigante DP. Violência contra a mulher e sua associação com o perfil do parceiro íntimo: estudo com usuárias da atenção primária. Epidemiol Serv Saude. 2019;22(1):e190056. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-549720190056.
Leite FMC, Mascarello KC, Almeida APSC, Fávero JL, Santos ASD, Silva ICMD, et al. Análise da tendência da mortalidade feminina por agressão no Brasil, estados e regiões. Cienc Saude Colet. 2017;22(9):2971-8. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.25702016.
Cortes LF, Arboit J, Gehlen RGS, Tassinari TT, Vieira LB, Padoin SMP, et al. Desafios na proteção às mulheres em situação de violência no contexto da pandemia de covid-19. Cienc Cuid Saude. 2020;19:e27984.
Messias ER, Carmo VM, Almeida VM. Feminicídio: sob a perspectiva da dignidade da pessoa humana. Rev Est Fem. 2020;28(1):e60946. DOI: 10.1590/1806-9584-2020v28n160946.
Meneghel SN, Portella AP. Feminicídios: conceitos, tipos e cenários. Cien Saude Colet. 2017;22(9):3077–86. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.11412017.
Brasil. Presidência da República. Lei nº 13.104, de 9 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1.º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Brasília; 2015.
Roichman CBC. Faca, peixeira, canivete: uma análise da lei do feminicídio no Brasil. Revista Katálysis. 2020;23(1):357-65. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-02592020v23n2p357.
Geneva Declaration of Armed Violence. Global Burden of Armed Violence. When the victim is a woman. 2011. [citado em 2019 out 01]. Disponível em: < http://www.genevadeclaration.org/fileadmin/docs/GBAV2/GBAV2011_CH4_rev.pdf>.
Martins-Filho PRS, Mendes ML, Reinheimer DM, Nascimento-Júnior EM, Vaez AC, Santos VS, et al. Femicide trends in Brazil: relationship between public interest and mortality rates. Arc Womens Ment Health. 2018;21(5):579-82. DOI: 10.1007/s00737-018-0842-1.
Meneghel SN, Rosa BARD, Ceccon RF, Hirakata VN, Danilevicz IM. Feminicídios: estudo em capitais e municípios brasileiros de grande porte populacional. Cien Saude Colet. 2017;22(1):2963-70. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.22732015.
Gedrat DC, Silveira EF, Almeida Neto H. Perfil dos parceiros íntimos de violência doméstica: uma expressão da questão social brasileira. Serv Soc Soc. 2020;1(138):342-58. DOI: https://doi.org/10.1590/0101-6628.216.
Margarites AF, Meneghel SN, Ceccon RF. Feminicídios na cidade de Porto Alegre: quantos são? Quem são? Rev Brasil Epidemiol. 2017;20(2):225–36. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-5497201700020004.
Cerqueira D, Bueno S, Lima RSD, Neme C, Helder F, Paloma Palmieri A, et al. Atlas da Violência 2019. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. 2019 [citado em 2019 dez 07]. Disponível em: http://www.forumseguranca.org.br/wpcontent/uploads/2019/06/Atlas-da-Violencia-2019_05jun_vers%C3%A3o-coletiva.pdf .
Fonseca MFS, Ferreira MLA, Figueiredo RM, Pinheiro AS. O feminicídio como uma manifestação das relações de poder entre os gêneros. Juris. 2018; 28(1):49–66. DOI: https://doi.org/10.14295/juris.v28i1.7680.
Silva MG. As marcas da dor: uma análise da violência doméstica na cidade de Natal/RN. Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s Worlds Congress (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2017. Disponível em: http://www.en.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1503696895_ARQUIVO_FAZENDOGENERO_MIKARLA_GOMES.pdf.
Queiroz FM, Diniz MI, Costa IMH, Almeida JVS, Pereira JLF, Medeiros MHL. Em briga de marido e mulher se mete a colher: mapeamento analítico dos serviços de prevenção e combate às violências contra as mulheres no Rio Grande do Norte. In: Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais 2019. Disponivel em: https://broseguini.bonino.com.br/ojs/index.php/CBAS/article/view/1172/1150.
Orellana JDY, Cunha GM, Marrero L, Horta BL, Leite YC. Violência urbana e fatores de risco relacionados ao feminicídio em contexto amazônico brasileiro. Cad Saude Publica. 2019;35(8):e00230418. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00230418.
Amador AE, Marques MV, Nunes ADS, Miranda GMD, Barbosa IR. Desigualdade espacial na mortalidade por agressão no estado do Rio Grande do Norte, Brasil: 2010 a 2014. J Health Biol Sci. 2017;5(1):24-30. DOI: http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.1070.p24-30.2017.
Barbosa AMF, Ferreira LOC, Barros MDA. Análise da mortalidade por homicídios no Recife-PE: tendências no período entre 1997 e 2006. Epidemiol Serv Saude. 2011;20(2):131-40. DOI: http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742011000200002.
Almeida NDV. Análise dos homicídios em Pernambuco e as contribuições da justiça restaurativa. Psicol Cienc Prof. 2017;37(3):565-78. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-3703003172016.
Portella AP, Nascimento MG. Impactos de gênero na redução da mortalidade violenta: reflexões sobre o Pacto pela Vida em Pernambuco. Rev Brasil Segur Publica. 2014;8(1):48-68. Disponível em: http://www.revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/355/162.
Machado IV, Elias MLGGR. Feminicídio em cena. Da dimensão simbólica à política. Tempo Social. 2018;30(1):283-304. DOI: https://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.115626.
Weichert MA. Violência sistemática e perseguição social no Brasil. Rev Brasil Segur Publica. 2017;11(2):106-128. Disponível em: http://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/861/266.
Marques BDOM, Erthal RMDC, Girianelli VR. Lei Maria da Penha: uma análise crítica à luz da criminologia feminista. Saude Debate. 2020;43(1):140-53. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042019S412.
Derechos de autor 2021 Ciência, Cuidado e Saúde

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.