Percepção de enfermeiros acerca do processo de titulação Hospital Amigo da Criança
Resumen
Objetivo: descrever a perceção dos enfermeiros acerca do processo de implantação da titulação de Hospital Amigo da Criança de um hospital escola do Sul do Brasil. Método: pesquisa com abordagem qualitativa descritiva e exploratória. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada com 14 enfermeiros que trabalham na Unidade Materno-infantil do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas e os dados foram analisados segundo a proposta Operativa de Minayo. Resultados: os enfermeiros se sentem corresponsáveis, mesmo não participando de algumas fases do processo. Enfatizam que o processo é dificil, existe fragilidade no engajamento da equipe multidisciplinar, bem como no incentivo institucional. Destacaram que o incentivo ao aleitamento materno, o contato pele a pele, amamentação na 1ª hora de vida e o alojamento conjunto são as ações que potencializam o processo, contrapondo com o uso de bico/chupeta e o número de partos cesáreos realizados na instituição. Conclusão: a maioria dos enfermeiros declara-se participativa e atuante na busca pelo título de Hospital Amigo da Criança, mesmo não participando de todas as fases do processo e das atividades propostas. Os resultados apresentados poderão fornecer subsídios aos gestores e profissionais de saúde na construção de ações para garantir que mais hospitais alcancem a titulação e IHAC.
Descargas
Citas
2. Ministério da Saúde (BR). Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). 2017 Jul. [citado em 5 set 2018]. Disponível em:
3. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 1.153, de 22 de maio de 2014. Redefine os critérios de habilitação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), como estratégia de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à saúde integral da criança e da mulher, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: MS, 2014. [citado em 24 Jul 2018]. Disponível em:
4. Maziero VG, Spiri WC. Significado do processo de acreditação hospitalar para enfermeiros de um hospital público estadual. Revista Eletrônica de enfermagem. 2013;15(1):121-129.
5. Manzo BF, Brito MJM, Corrêa AR. Implicações do processo de Acreditação Hospitalar no cotidiano de profissionais de saúde. Revista Escola de Enfermagem da USP. 2012;46(2): 388-394.
6. Manzo BF, Ribeiro HCTC, Brito MJM, Alves M. As percepções dos profissionais de saúde sobre o processo de acreditação hospitalar. Revista Enfermagem UERJ. 2011;19(4): 571-576.
7. Santos APA, Silva NSO, Oliveira RS, Andrade TMS, Pereira FNM. O enfermeiro no processo de acreditação hospitalar. Journal of Health Connections. 2018;2(1): 69-80.
8. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14ed. São Paulo: Hucitec, 2014.
9. BRASIL. Mistério da Saúde. Resolução n° 466, de 12 de Dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas reguladoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. [citado em 01 Mar 2021]. Disponível em:
10. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 04 de abril de 2016. Brasília: MS, 2016. [citado em 01 Mar 2021]. Disponível em:
12. Melo RS, Costa ACPJ, Santos LH, Saldan PC, Santos Neto M, Santos FS. Práticas de aleitamento materno exclusivo entre profissionais de saúde de um Hospital Amigo da Criança. Cogitare Enferm. 2017;(22)4: e50523. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v22i4.50523
13. Franchi JVO, Pelloso SM, Ferrari RAP, Cardelli AAM. A estrutura de maternidades como indicador de segurança materna/The maternity structure as a maternal safety indicator. Ciência, Cuidado e Saúde. 2019;18(4). DOI: https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v18i4.45049
14. Silva JLP, Linhares FMP, Barros AA, Souza AG, Alves DS, Andrade PON. Fatores associados ao aleitamento materno na primeira hora de vida em um Hospital Amigo da criança Texto Contexto Enferm, 2018; 27(4):e4190017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0104-07072018004190017
15. Báo ACP, Amestoy SC, Moura GMSS, Trindade LL. Quality indicators: tools for the management of best practices in Health. Rev Bras Enferm. 2019;72(2):360-6. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0479
16. Bordin V, Almeida ML, A, Justino ET, Silva NDV, Faller JW. Liderança em enfermagem na perspectiva de enfermeiros assistenciais de um hospital público da tríplice fronteira. Rev. Adm. Saúde. 2018;18(71). DOI: http://dx.doi.org/10.23973/ras.71.107
17. Abdala LG, Cunha MLC. Contato pele a pele entre mãe e recém-nascido e amamentação na primeira hora de vida. Clin Biomed Res. 2018;38(4):356-360. DOI: https://doi.org/10.4322/2357-9730.82178
18. Martins Júnior FJM, Rubia Mohr R, Pereira DN . O uso de chupetas influencia no tempo de aleitamento materno? Arq. Catarin Med. 2018;47(2):156-69. DOI: http://acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/333/260
19. Guimarães EAA, et al. Prevalência e fatores associados à prematuridade em Divinópolis, Minas Gerais, 2008-2011: análise do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Epidemiologia e Serviços de saúde. 2017;26(1):91-8. DOI: https://doi.org/10.5123/s1679-49742017000100010.
20. Vieira F et al. Influência do Parto Sobre o Desmame no Puerpério. Cuidado é fundamental. 2019;11(2):425-31. DOI: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-969626>
Derechos de autor 2021 Ciência, Cuidado e Saúde

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.