Rede de apoio de crianças e adolescentes que vivem em casa lar

Tainara Giovana  Chaves de Vargas; Andressa da Silveira; Natalia  Barrionuevo Favero; Marta  Cocco da Costa; Fernanda  Beheregaray Cabral; Keity Laís  Siepmann Soccol; Lairany  Monteiro dos Santos

doi:10.4025/ciencuidsaude.v23i0.65832

Tainara Giovana Chaves de Vargas Universidade Federal de Santa Maria http://orcid.org/0000-0003-1131-8631
Andressa da Silveira universidade federal de santa maria http://orcid.org/0000-0002-4182-4714
Natalia Barrionuevo Favero Escola Técnica Albert Einstein https://orcid.org/0000-0001-6494-9651
Marta Cocco da Costa Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0002-9204-3213
Fernanda Beheregaray Cabral Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0002-4809-278X
Keity Laís Siepmann Soccol Universidade Franciscana https://orcid.org/0000-0002-7071-3124
Lairany Monteiro dos Santos Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0001-8099-8381

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v23i0.65832

Palavras-chave: Adolescente, Institucionalização, Apoio Social, Análise de Rede Social, Saúde do Adolescente Institucionalizado

Resumo

Objetivo: identificar a rede de apoio de crianças e adolescentes que vivem em Casa Lar. Método: estudo qualitativo, tipo descritivo e participativo, realizado com 12 crianças e adolescentes de 10 a 16 anos de idade que vivem em uma Casa Lar referência para essa população, localizada no sul do Brasil. Os dados foram produzidos entre agosto e setembro de 2021, a partir do Método Criativo e Sensível com a Dinâmica de Criatividade e Sensibilidade Mapa Falante. As enunciações foram gravadas, transcritas e submetidas à Análise de Discurso na corrente francesa. Resultados: a rede de apoio social de crianças e adolescentes é constituída por seus familiares, amigos e parte dos profissionais da instituição. A rede de apoio institucional é composta pela Casa Lar, escola, pelos serviços de saúde e projetos desenvolvidos em parceria com outras entidades. Considerações finais: a rede de apoio de crianças e adolescentes institucionalizados oferece suporte emocional, material, instrumental e informacional, sendo valorizadas as relações interpessoais às institucionais, o que evidencia a necessidade de que os profissionais que atuam nesse cenário sejam capacitados para atender as demandas físicas e emocionais, além de atuar em prol da integração social de crianças e adolescentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tainara Giovana Chaves de Vargas, Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira. Mestranda em Saúde e Ruralidade pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Campus Palmeira das Missões. Enfermeira na Associação do Hospital de Caridade de Palmeira das Missões. Palmeira das Missões, Rio Grande do Sul, Brasil.

Andressa da Silveira, universidade federal de santa maria

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Ciências da Saúde da UFSM, Campus Palmeira das Missões. Palmeira das Missões, Rio Grande do Sul, Brasil.

Natalia Barrionuevo Favero, Escola Técnica Albert Einstein

Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Professora da Escola Técnica Albert Einstein - SEG-Sistema de Ensino Gaúcho. Enfermeira na Instituição Beneficente Lar Miriam e Mãe Celita. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Marta Cocco da Costa, Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Ciências da Saúde da UFSM, Campus Palmeira das Missões. Palmeira das Missões, Rio Grande do Sul, Brasil.

Fernanda Beheregaray Cabral, Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira. Doutora em Ciência. Docente do Departamento de Ciências da Saúde da UFSM, Campus Palmeira das Missões. Palmeira das Missões, Rio Grande do Sul, Brasil.

Keity Laís Siepmann Soccol, Universidade Franciscana

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Franciscana. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Lairany Monteiro dos Santos, Universidade Federal de Santa Maria

Acadêmica de Enfermagem. UFSM, Campus Palmeira das Missões. Palmeira das Missões, Rio Grande do Sul, Brasil.

Referências

conceito criança e adoles-cente numa perspectiva histórico-cultural. Cadernos da pedagogia, 2020; 14(30): 32-46. DOI: 10.1590/0102.3772e3331. Disponível em: https://www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/view/1478.

Cruz EJS, Guedes RC, Cavalcante LIC, Silva CV, Pedroso JS. Adolescente em aco-lhimento institucional: um estudo de caso com Genograma. Mudanças, 2019; 27 (2): 15-26. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0104-32692019000200003&script=sci_arttext.

Loos CA, Mazza VA, Tonin L, Kaufmann GW, Verga SMP, Ruthes VBTNM et al. Rede de apoio às famílias de crianças com Transtorno do Espectro Autista. Cien. Cuid. Sau-de, 2023; 22: e65788. DOI: 10.4025/ciencuidsaude.v22i0.65788.

Cruz EJS, Cavalcante LIC, Pedroso JS. Rede de apoio social e afetivo de adolescentes em acolhimento institucional e de seus familiares. Psicologia Argumento, 2022; 40 (109): 1751-1775. DOI: 10.7213/psicolargum.40.109.AO05.

Brasil. Governo Federal. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal 8.069/1990. Brasília: Presidência da República; 1990. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília, 1990.

Siqueira AC, Scott JB, Schmitt FM. Reinserção familiar de crianças e adolescentes acolhidos: atuação do psicólogo em três estados brasileiros. Psicol. Estud., 2019; 24: e41565. DOI: 10.4025/psicolestud.v24i0.41565.

Bernardi DCF. Levantamento nacional sobre os serviços de acolhimento para crian-ças e adolescentes em tempos de covid-19: [livro eletrônico]: apresentação dos resultados: volume 1 / Dayse Cesar Franco Bernardi. – 1. ed. – São Paulo: NECA: Movimento Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária e Fice Brasil, 2020.

Conselho Nacional da Justiça (CNJ). Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA). Crianças Acolhidas. 2022. Disponível em: https://paineisanalytics.cnj.jus.br/single/?appid=ccd72056-8999-4434-b913-f74b5b5b31a2&sheet=e78bd80b-d486-4c4e-ad8a-736269930c6b&lang=pt-BR&opt=ctxmenu,currsel&select=clearall.

Barbosa LDCS, Sampaio J, Silva JNC, Pereira EB, Sá MERE, Santos LNL et al. Cri-anças e adolescentes em espera de adoção: implicações psicológicas e sociais. Recima21, 2021; 2(6): e26382. DOI: 10.47820/recima21.v2i6.382.

Paiva IL, Moreira TAS, Lima AM. Acolhimento Institucional: famílias de origem e a reinstitucionalização. Revista Direito e Práxis, 2019; 10(2): 1405–29. DOI: 10.1590/2179-8966/2019/40414.

Cabral IE. O método criativo e sensível: alternativa de pesquisa na enfermagem. In: Gauthier JHM, Cabral IE, Santos I, Tavares CMM. Pesquisa em enfermagem: novas metodo-logias aplicadas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.

Orlandi EP. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 12. Edição. Campinas: Pontes Editores, 2015.

Lima DWC, Vieira AN, Gomes AMT, Silveira LC. Historicidade, conceitos e proce-dimentos da análise do discurso. Rev. enferm. UERJ, 2017; 25: e12913. DOI: 10.12957/reuerj.2017.12913

Furtado MP, Magalhães CMC, Silva AMJ da, Santos JO dos. Rede de apoio da crian-ça acolhida: a perspectiva da criança. Mudanças, 2021; 29(1): p. 9-20. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-32692021000100002&lng=pt&nrm=iso.

Fernandes G, Yunes MAM, Finkler L. The Social Networks of Adolescent Victims of Domestic Violence and Bullying. Paidéia, Ribeirão Preto, 2020: 30. DOI: 10.1590/1982-4327e3007.

Ratnam KKY, Farid NDN, Wong LP, Yakub NA, Hamid MAI, Dahlui M. Exploring the Decisional Drivers of Deviance: A Qualitative Study of Institutionalized Adolescents in Malaysia. Adolescents, 2022; 2(1): 86-100. DOI: 10.3390/adolescents2010009.

Nsabimana E, Rutembasa E, Wilhelm P, Martin-Soelch C. Effects of Institutionaliza-tion and Parental Living Status on Children's Self-Esteem, and Externalizing and Internaliz-ing Problems in Rwanda. Frontiers in psychiatry, 2019; 10: 1-12. DOI: 10.3389/fpsyt.2019.00442.

Alshammari AS, Piko BF, Fitzpatrick KM. Social support and adolescent mental health and well-being among Jordanian students. International Journal of Adolescence and Youth, 2021; 26(1): 211-223. DOI: 10.1080/02673843.2021.1908375.

Gonçalves FP, Pretto CR, Alfing CES, Benetti SAW, Rosa MBC, Goi CB et al. Work in a child and adolescent care institution: experience report. Brazilian Journal of Health Re-view, 2021; 4(4): 18139-18150. DOI: 10.34119/bjhrv4n4-288.

Lemos IC, Silva RBF da. Cuidado de crianças em acolhimento institucional: relações afetivas e dimensão temporal. PSI UNISC, 2019; 3(1): 173-191. DOI: 10.17058/psiunisc.v1i3.11892.

Vieira IM, Coutinho SMS. Representações sociais de família para adolescentes insti-tucionalizados em um município norte fluminense. Revista de Psicologia da IMED [Online], 2019 [acesso em: 26 out. 2022]; 11(2): 34-50. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7026086.

Hueche C, Lagos G, Ríos N, Silva E, Alarcón-Espinoza M. Vínculos afetivos en ado-lescentes institucionalizados, Chile. Rev.latinoam.cienc.soc.niñez juv, Manizales, 2019; 17(2): 393-412. DOI: 10.11600/1692715x.17217.

Campos K, Barbosa-Duchame M, Dias P, Rodrigues S, Martins AC, Leal M. Emo-tional and Behavioral Problems and Psychosocial Skills in Adolescents in Residential Care. Child Adolesc Soc Work J, 2019; 36: 237–246. DOI: 10.1007/s10560-018-0594-9.

Maiya S, Dotterer AM, Whiteman SD. Longitudinal Changes in Adolescents' School Bonding During the COVID-19 Pandemic: Individual, Parenting, and Family Correlates. J Res Adolesc., 2021; 31(3): 808-819. DOI: 10.1111/jora.12653.

Julião CH. A promoção da saúde de crianças e adolescentes em acolhimento institu-cional: desafios e perspectivas. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social [Internet], 2020[acesso em: 25 out. 2022]; 8: 1033-1041. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/4979/497968143007/497968143007.pdf.