Anarquismo, represión y clandestinidad en Brasil: los anarquistas durante la década de 1960.
Resumen
Este texto busca ubicar al movimiento anarquista brasileño en el escenario de la dictadura cívico-militar. Entonces, frente al golpe de 1964, ¿cuál sería la posición de los grupos anarquistas? ¿Cómo fue tu producción político-cultural? Es cierto que con la represión que a partir de 1964 promovió una serie de detenciones y "maltratos", los libertarios empezarían a actuar con cierta cautela. Años más tarde, en 1968, con la aprobación del AI-5, una fase más intensa de represión llegaría a varios movimientos sociales, cuyos reductos libertarios fueron también blanco de ataques, como la invasión y depredación del Centro de Estudios Profesor José Oiticica, situado en Rio de Janeiro, acompañado de la detención y tortura de sus militantes. En medio de esto, en Rio Grande do Sul, en la ciudad de Porto Alegre, se llevó a cabo una investigación policial-militar contra estudiantes acusados de subversión anarquista. Por tanto, ante tiempos tan oscuros, la clandestinidad se presentaría como un camino correcto para la supervivencia de las prácticas y el conocimiento anarquistas.
Descargas
Citas
Fontes
AÇÃO PENAL 58/69, Rio de Janeiro. Arquivo Brasil Nunca Mais, São Paulo.
AÇÃO PENAL 6/72, Porto Alegre. Arquivo Brasil Nunca Mais, São Paulo.
AN-ARQUIA, nº 2, Curitiba, julho de 1991. Arquivo do Autor, Santa Catarina.
DEALBAR, 1965-1968, São Paulo. Centro de Documentação e Memória – CEDEM, UNESP, São Paulo.
DECRETO-LEI nº 314, de 13 de março de 1967. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br>. Acesso em: 02 out. 2020.
DECRETO-LEI nº 898, de 29 de setembro de 1969. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 02 out. 2020.
EL COPEY – Uma posição libertária nas lutas revolucionárias dos anos 60/70 da América Latina (Documento FAU, 1972). Porto Alegre: Edições Combate, 2009.
INFORMAÇÃO nº 103/SCI/APA/1968 [SNI]. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro.
INFORMAÇÃO nº 376, 10 de outubro de 1969 [SNI]. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro.
INFORMAÇÃO nº 1213, 10 de outubro de 1969 [SNI]. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro.
INFORMAÇÃO nº 031, 19 de janeiro de 1970 [SNI]. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro.
INFORMAÇÃO nº 0322, 16 de junho de 1975 [SNI]. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro.
LIBERA, informativo da Federação Anarquista do Rio de Janeiro, Ano 14, nº 125, Rio de janeiro, jul/ago de 2004. Arquivo do Autor, Santa Catarina.
O LIBERTÁRIO, 1960-1964, São Paulo. Centro de Documentação e Memória – CEDEM, UNESP, São Paulo.
Bibliografia
ARANHA, Carla. A ditadura apresenta suas armas. In: 50 anos do golpe: a ditadura militar no Brasil. São Paulo: Abril, 2014.
CUBERO, Jaime. Seleção de textos e entrevistas. 2 ed., São Paulo: Centro de Cultura Social, 2015.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 12ª ed., São Paulo: Edusp, 2004.
GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
KUSHNIR, Beatriz. Cães de guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988. São Paulo: Boitempo, 2004.
ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira: cultura brasileira e indústria cultural. 2 ed., São Paulo: Brasiliense, 1989.
RODRIGUES, Edgar. O anarquismo no banco dos réus (1969-1972). Rio de Janeiro: VJR, 1993.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.
SILVA, Rafael Viana da. Sementes em terreno pedregoso: o anarquismo na ditadura militar brasileira (1964-1985). In: DELLAMORE, Carolina; AMATO, Gabriel; BATISTA, Natália. A ditadura aconteceu aqui. São Paulo: Letra e Voz, 2017.
___. Ideias, crítica e combate: o anarquismo na ditadura militar brasileira (1964-1985). In: SANTOS, Kauan Willian dos; SILVA, Rafael Viana da (Org.). História do anarquismo e do sindicalismo de intenção revolucionária no Brasil: novas perspectivas. Curitiba: Prismas, 2018.
VENTURA, Zuenir. 1968: o ano que não terminou. 3ª ed., São Paulo: Planeta, 2008.
VIANA, Allyson Bruno. Anarquismo em papel e tinta: imprensa, edição e cultura libertária (1945-1968). Tese de doutorado em História. Fortaleza: UFC, 2014.
Bibliografia consultada
ADDOR, Carlos Augusto; DEMINICIS, Rafael (Org.). História do anarquismo no Brasil. Vol. 2. Rio de Janeiro: Achiamé, 2009.
GASPAR, Waleska Sheila. Os “subversivos” anarquistas e a ditadura militar no Brasil: uma análise sobre o processo-crime envolvendo o Movimento Estudantil Libertário (MEL). Revista Latino-Americana de História, v. 7, n. 19, Unisinos, p. 86-107, jan./jul. de 2018. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/rla/index.php/rla/article/view/rlah.v7i19.923/386440. Acesso em: 10 jan. 2021.
DEMINICIS, Rafael Borges; FILHO, Daniel Aarão Reis (Org.). História do anarquismo no Brasil. Vol. 1. Niterói: EdUFF; Rio de Janeiro: MAUAD, 2006.
MARÇAL, João Batista. A imprensa operária do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora do Autor, 2004.
OLIVEIRA, João Henrique de Castro de. Do underground brotam flores do mal. Anarquismo e contracultura na imprensa alternativa brasileira (1969-1992). Dissertação de Mestrado em História. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2007.
RODRIGUES, Edgar. O ressurgimento do anarquismo (1962-1980). Rio de Janeiro: Achiamé, 1993.
___. Pequena história da imprensa social no Brasil. Florianópolis: Insular, 1997.
SILVA, Rafael Viana da. Elementos inflamáveis: organizações e militância anarquista no Rio de Janeiro e São Paulo (1945-1964). Curitiba: Prismas, 2017.
___. Um anarquismo latino-americano: estudo comparativo e transnacional das experiências na Argentina, Brasil e Uruguai (1959-1985). Tese de Doutorado em História. Seropédica: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2018.
VALLE, Maria Ribeiro do. 1968: o diálogo é a violência – movimento estudantil e ditadura militar no Brasil. 2 ed., Campinas: Editora da Unicamp, 2008.
Derechos de autor 2022 Diálogos

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista DIÁLOGOS, editada pela Universidade Estadual de Maringá, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Universidade Estadual de Maringá e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (N. 9609, de 19/02/98).
STATEMENT OF ORIGINALITY AND COPYRIGHT CESSION
I declare that the present article is original, has not been submitted for publishing on any other national or international journal, neither partly nor fully. I further declare that, once published on DIÁLOGOS journal, edited by the State University of Maringá, it will never be submitted by me or by any of the other co-authors to another journal. By means of this instrument, on my behalf and on behalf of the other co-authors, if any, I waive the copyright of said article to the State University of Maringá and declare that I am aware that non-compliance with this commitment will subject the violator to sanctions and penalties set forth in the Copyright Protection Law (No 9609, of 19/02/98).










