Narciso de vacaciones como experiencia estética especular de reconocimiento: Caetano Veloso y su cuerpo insumiso
Resumen
A partir de una problematización teórico-epistemológica que articula comunicación y experiencia estética, este artículo examina el documental Narciso em Vacaciones. Desde una perspectiva descriptiva, analítica e interpretativa, se propone una comparación entre el Brasil de los años 1960 y 2020. Contextos diferentes que se reflejan entre sí, la dictadura militar y el gobierno de Bolsonaro, nostálgico de los años plomizo. Lanzado como audiovisual en el universo del streaming en 2020, Narciso em Vacaciones trae un hecho ocurrido en 1968, que ya fue retratado en un libro impreso en 1997, escrito y ahora narrado frente a las cámaras por el protagonista de la historia (y de este artículo), Caetano Veloso, que se autodenomina Narciso. Detenido por la dictadura, Caetano descubrió, en vísperas del documental, que su cuerpo disidente era también el supuesto motivo de su encarcelamiento, un cuerpo calificado en los registros militares como “desvirilizante”, es decir, no masculino, que subvierte la límites binarios de género y sexualidades normalizadas por estándares sociales. Un cuerpo que, a día de hoy, con más de 80 años, sigue generando estética, reconocimiento y resistencia.
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