Terceiro Setor: racionalidade instrumental ou substantiva?

  • Marizeth Antunes Barros UFRN
  • Thaís Chacon dos Santos UFRN
Palavras-chave: gestão social, terceiro setor, racionalidade instrumental e substantiva.

Resumo

Este ensaio teórico parte de uma breve contextualização sócio-histórica, pontuando as influências de alguns socialistas utópicos no surgimento do terceiro setor. Faz uma reflexão crítica sobre as debilidades presentes no terceiro setor e enfatiza os elementos de racionalidade instrumental, que orientam a gestão das organizações não-governamentais (ONGs), quando se espera o predomínio da racionalidade substantiva em tais organizações. Finaliza a discussão apontando que, tanto na origem como na atualidade, a racionalidade instrumental se faz presente no terceiro setor, na medida em que este se torna instrumento da estratégia neoliberal, buscando respostas para as mazelas sociais e assumindo responsabilidades do Estado. Constata-se a heterogeneidade presente nas organizações do terceiro setor, o que leva a necessidade de mais estudos que apontem caminhos diferenciados para a gestão social, considerando-se as necessidades humanas como foco de sua atuação.

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Biografia do Autor

Marizeth Antunes Barros, UFRN
Mestre em Administração pela UFRN
Thaís Chacon dos Santos, UFRN
Mestre em Administração pela UFRN
Publicado
2010-09-13
Como Citar
Barros, M. A., & Santos, T. C. dos. (2010). Terceiro Setor: racionalidade instrumental ou substantiva?. Revista Espaço Acadêmico, 10(113), 11-18. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/10865