Grande Sertão: Veredas – literatura e memória

  • Márcio Henrique Muraca Universidade Federal de Uberlândia
Palavras-chave: Grande Sertão, Veredas, Microcosmo, Monólogo-Interior, Memória

Resumo

Muito já se escreveu sobre Grande Sertão: Veredas, sobretudo a respeito do conceito de sertão como microcosmo, bem como, em termos de linguagem, da técnica narrativa do monólogo-diálogo. Neste artigo, pretende-se investigar os elementos de memória presentes na obra. O produto da tentativa do narrador-protagonista Riobaldo de entender o sentido de sua vida ao rememorar eventos tem como resultado um tipo de relato memorialístico. Ainda que tais eventos sejam ficção, Guimarães Rosa os situa em um plano temporal e espacial concretos, o que permite revelar um enquadramento social a partir dessa “memória individual” de Riobaldo enlaçada à memória coletiva do sertão. O diálogo teórico abarca dois textos básicos, o de Eduardo F. Coutinho, sobre Grande Sertão: Veredas, e os estudos de Marina Maluf sobre memória.

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Biografia do Autor

Márcio Henrique Muraca, Universidade Federal de Uberlândia
Márcio Henrique Muraca é mestrando no Programa de Pós-Graduação, Mestrado em Teoria Literária, na Universidade Federal de Uberlândia (MG), turma 2010-1. Seu projeto de pesquisa concentra-se na linha Poéticas do texto literário: cultura e representação, cujo objeto de estudo é o livro de crônicas Hora da Guerra (1942-1944), do escritor baiano Jorge Amado. Atua na Educação desde 1999, principalmente em colégios de ensino fundamental, incluindo três anos em escolas públicas na Inglaterra. Atualmente, suas áreas de maior interesse são Teoria da Crônica, Holocausto e Literatura e Produção Literária.
Publicado
2012-04-09
Como Citar
Muraca, M. H. (2012). Grande Sertão: Veredas – literatura e memória. Revista Espaço Acadêmico, 12(134), 145-151. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/15246