Superar a educação cúmplice da exclusão da juventude

  • Allan da Silva Coelho Docente de Filosofia no Unifeg e doutorando na UMESP
Palavras-chave: Modernidade. Perspectiva subalterna. Modos de ser. Sentido da vida.

Resumo

Pensar sobre a juventude em sua relação com a educação, evitando falsos problemas sobre a educação, na busca de qual proposta política-pedagógica é oferecida aos jovens. A sociedade capitalista oferece um modo de ser que aposta na humanização pelo consumo, na busca de saciar “todos” os desejos humanos que possam ser mediados pelo mercado e suas mercadorias. Este projeto social encontra uma pedagogia moderna a seu serviço baseada na compreensão antropológica do capitalismo que converge o sentido da vida humana mediado pelas mercadorias. Esta realidade, na perspectiva da juventude subalternizada, gera invisibilidade e criminalização de amplos setores juvenis. Uma proposta pedagógica divergente da antropologia capitalista deve romper com modelos de desejos humanos que potencializam a sociedade de consumo num universo simbólico específico. Buscar alternativas para a educação é pensar sobre a modificação dos sentidos do educar. A gestação de um processo educacional divergente, na perspectiva dos subordinados do sistema, deve considerar suas cumplicidades e explicitá-las.

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Biografia do Autor

Allan da Silva Coelho, Docente de Filosofia no Unifeg e doutorando na UMESP
Professor de Filosofia no Unifeg e doutorando em Ciências da Religião na UMESP. É professor também na rede estadual de ensino. Foi Secretário Municipal de Educação.
Publicado
2012-01-19
Como Citar
Coelho, A. da S. (2012). Superar a educação cúmplice da exclusão da juventude. Revista Espaço Acadêmico, 11(129), 9-23. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/15769
Seção
DOSSIÊ - JUVENTUDE & SOCIEDADE (Orgs.: Nildo Viana & Flávio Sofiati)