Crescimento econômico: um fetiche numérico

  • Roney Gusmão do Carmo Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Palavras-chave: Crescimento econômico, representações comuns, fetichização, desigualdade

Resumo

A retórica da vez tem sido os índices de crescimento econômico, tão orgulhosamente divulgados pelo marketing político nesse início de século no Brasil. Entretanto, a eloquência desse discurso mascara os efeitos mais perversos das “novas” formas de atuação capitalistas, calcadas num expansionismo concentrador e numa modernização altamente conservadora. Os números, bem como as remontagens dos espaços urbanos a serviço da perpetuação do capital, são carregados de fetichização e, num olhar aligeirado, deixam uma sensação de cosmopolitanismo esvaziado de sentido e destituído de humanização.

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Biografia do Autor

Roney Gusmão do Carmo, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Graduado em Geografia pela UESB, também especialista em memória e mestrando em Memória: Linguagem e Sociedade pela mesma instituição. Atualmente leciona na rede estadual de educação para o ensino médio no Estado da Bahia e como professor de filosofia na Faculdade de Tecnologia e Ciência - FTC.
Publicado
2014-04-12
Como Citar
Carmo, R. G. do. (2014). Crescimento econômico: um fetiche numérico. Revista Espaço Acadêmico, 13(155), 61-72. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/22110