A conservação do jardim histórico, um olhar sobre o componente vegetal da Praça de Casa Forte e da Praça Euclides da Cunha

  • Joelmir Marques da Silva Universidade Federal de Pernambuco
Palavras-chave: Jardim moderno, Roberto Burle Marx, Paisagismo.

Resumo

O jardim moderno foi criado na cidade do Recife por Roberto Burle Marx na década de 1930. Para o paisagista o desenho de um jardim é uma reintegração estética dos elementos da paisagem envolvente onde a vegetação é o elemento principal. Com essa intenção Burle Marx projetou um conjunto de treze jardins públicos, entre 1935 a 1937, que faziam parte de um plano de aformoseamento do Recife e, dentre eles, destacam-se a Praça de Casa Forte e a Praça Euclides da Cunha por serem seus primeiros projetos. Por incluir seres vivos na sua concepção, a conservação de um jardim agrega a complexidade e a dinâmica do ciclo da vida, e sendo perecível e renovável como especifica a Carta de Florença (1981) a falta de conservação do jardim provoca degradação que somente é revertida com a restauração. Neste sentido, a conservação da vegetação de um jardim histórico tem sua particularidade por se tratar de um verde histórico, que caracteriza o conhecimento da composição florística do projeto original e a atual configurando desta forma um estudo da arqueologia botânica.

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Biografia do Autor

Joelmir Marques da Silva, Universidade Federal de Pernambuco
Biólogo, Mestre e Doutorando em Desenvolvimento Urbano pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Pesquisador do Laboratório da Paisagem da UFPE. Bolsista CAPES e CNPq (Doutorado Sanduíche no Exterior). 
Publicado
2014-06-12
Como Citar
Silva, J. M. da. (2014). A conservação do jardim histórico, um olhar sobre o componente vegetal da Praça de Casa Forte e da Praça Euclides da Cunha. Revista Espaço Acadêmico, 14(158), 29-40. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/22708