Velhice, experiência e resistência: a ressignificação da memória nas obras de Ingmar Bergman e Walter Benjamin

  • Rafael de Souza Dias Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Palavras-chave: Envelhecimento, reminiscências, cinema.

Resumo

Este texto apresenta uma breve reflexão sobre o ato de rememorar como um exercício motivador e gerador de novas perspectivas diante da vida na velhice. Para sua elaboração, utilizou-se como referência o filme “Morangos Silvestres”, de Ingmar Bergman, e o texto “A Infância em Berlim por volta de 1900”, de Walter Benjamin. Na obra literária, nos deparamos com a autobiografia de um filósofo que escreve diante da perseguição nazista e que vê a sua cidade sucumbir aos poderes autoritários, utilizando-se, assim, da memória como uma forma de lutar contra a opressão. No cinema, acompanhamos um personagem idoso e supostamente fictício que ao perceber a proximidade da morte, mergulha em uma viagem através de sua juventude, onde revê suas escolhas e avalia sua vida. Em ambas as obras, os personagens fazem das suas lembranças uma forma de ressignificar o presente.

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Biografia do Autor

Rafael de Souza Dias, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutorando em Geografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Publicado
2014-10-04
Como Citar
Dias, R. de S. (2014). Velhice, experiência e resistência: a ressignificação da memória nas obras de Ingmar Bergman e Walter Benjamin. Revista Espaço Acadêmico, 14(161), 26-33. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/24805