Velhice, experiência e resistência: a ressignificação da memória nas obras de Ingmar Bergman e Walter Benjamin
Resumo
Este texto apresenta uma breve reflexão sobre o ato de rememorar como um exercício motivador e gerador de novas perspectivas diante da vida na velhice. Para sua elaboração, utilizou-se como referência o filme “Morangos Silvestres”, de Ingmar Bergman, e o texto “A Infância em Berlim por volta de 1900”, de Walter Benjamin. Na obra literária, nos deparamos com a autobiografia de um filósofo que escreve diante da perseguição nazista e que vê a sua cidade sucumbir aos poderes autoritários, utilizando-se, assim, da memória como uma forma de lutar contra a opressão. No cinema, acompanhamos um personagem idoso e supostamente fictício que ao perceber a proximidade da morte, mergulha em uma viagem através de sua juventude, onde revê suas escolhas e avalia sua vida. Em ambas as obras, os personagens fazem das suas lembranças uma forma de ressignificar o presente.
Downloads

DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Non-Commercial 4.0 (CC BY-NC 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, exceto os comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.