A biogovernamentalidade da educação e a constituição de subjetividades docilizadas e normatizadas

  • Rogério Luís da Rocha Seixas
Palavras-chave: Biopolitica, Disciplina, Governo, Poder

Resumo

O objetivo deste texto é realizar uma análise crítica da relação entre educação e o poder, segundo a perspectiva de Michel Foucault a partir do que denominamos como sendo a prática de uma Biogovernamentalidade Neoliberal, que na condição de uma arte de governar e através da gestão biogovernamental escolar, constitui sujeitos dóceis politicamente, úteis para exploração econômica de suas potências, mais individualistas e facilmente governados, como no caso do homo oeconomicus. Esta situação é totalmente oposta ao ideal educacional de formar indivíduos autônomos e críticos, prontos para o exercício de uma cidadania política ativa.

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Biografia do Autor

Rogério Luís da Rocha Seixas

Doutor em Filosofia pela UFRJ e  Professor de Ética e Filosofia da UBM (RJ)

Publicado
2014-10-24
Como Citar
Seixas, R. L. da R. (2014). A biogovernamentalidade da educação e a constituição de subjetividades docilizadas e normatizadas. Revista Espaço Acadêmico, 14(162), 20-32. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/25451
Seção
DOSSIÊ - Ideologias da Educação Contemporânea (Org.: Felipe Figueira)