A rejeição revolucionária do colonialismo: Amílcar Cabral e a luta de libertação na Guiné-Bissau e em Cabo-Verde

  • Danúbia Mendes Abadia Universidade Federal de Goiás
Palavras-chave: libertação cultural, guerrilha armada, zonas libertadas, re-africanização,

Resumo

Trazemos essa discussão para refletir sobre o principal articulador da luta de independência na Guiné-Bissau e em Cabo-verde: Amílcar Cabral, fundador do PAIGC, organização responsável por toda a luta armada, política e cultural que levou os dois países à independência. Ao negar a assimilação à cultura colonial, a geração de Cabral desenvolveu a ruptura epistemológica que possibilitou a concretização das lutas anticoloniais. Nesse sentido, é preciso considerar o arcabouço intelectual que foi legado pelo guineense Amílcar Cabral, como um teórico africano da luta armada que também utilizou-se da teoria como uma eficiente arma contra o colonialismo. O PAIGC propôs estratégias de libertação do domínio português onde a comunidade participava dos desdobramentos da guerrilha e passava a se autogerir. Cabral foi covardemente assassinado antes de ver a Independência se concretizar, porém, muitos dos seus pensamentos seguem de referência para a descolonização política, das mentes e dos corações, como a libertação de todo o povo africano.

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Biografia do Autor

Danúbia Mendes Abadia, Universidade Federal de Goiás
Doutarando em História pela Universidade Federal de Goiás, sob a orientação do Prof. Dr. João Alberto da Costa Pinto. Bolsista da CAPES.
Publicado
2016-08-05
Como Citar
Abadia, D. M. (2016). A rejeição revolucionária do colonialismo: Amílcar Cabral e a luta de libertação na Guiné-Bissau e em Cabo-Verde. Revista Espaço Acadêmico, 16(183), 113-125. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/31254