“A Igreja do Diabo”: Machado de Assis, um leitor de Fausto

  • Lívia Maria de Oliveira Universidade Federal de Uberlândia
  • Marihá Mickaela Neves Rodrigues Lopes Universidade Federal de Uberlândia
Palavras-chave: Goethe, Relação dialógica, Carnavalização, Diabo.

Resumo

A “eterna contradição humana” que compõe o conto “A Igreja do Diabo” e diversas outras obras de Machado de Assis, que sempre buscou problematizar e debater as questões humanas, é presente desde os primórdios, afinal existe um caráter de dualidade que percorre a cultura e a religiosidade de tempos em tempos. Nesse sentido, esse conto machadiano revela-se como uma representação satírica da condição do homem, dual, cheio de vazios, essencialmente subversivo. Considerando a relação dialógica entre Machado de Assis e Goethe, com sua célebre obra Fausto, analisaremos o conto machadiano, publicado no livro Histórias sem data (edição de 1994), evidenciando a ambiguidade da condição humana, a figura do diabo, a relação intertextual entre os autores e a carnavalização da literatura, de Bakhtin.

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Biografia do Autor

Lívia Maria de Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia.
Marihá Mickaela Neves Rodrigues Lopes, Universidade Federal de Uberlândia

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia.

Publicado
2018-05-16
Como Citar
Oliveira, L. M. de, & Lopes, M. M. N. R. (2018). “A Igreja do Diabo”: Machado de Assis, um leitor de Fausto. Revista Espaço Acadêmico, 18(204), 70-81. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/40928