Pontos (in) comuns entre Fausto e Faustino

  • Ana Paula Caixeta Matos Universidade Federal de Uberlândia - UFU
  • Laura de Oliveira Coradi Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Palavras-chave: logro, performance, escrita, consciência, malandragem

Resumo

No momento em que Ferreira (1995) traz à tona o “tecido fáustico”, para caracterizar as obras do cordel com a temática centralizada no diabo logrado, não há como não relacioná-lo com a obra Fausto, de Goethe. Se há esse logro sobre o diabo nos cordéis, não o haveria no próprio Fausto? Temos duas linguagens que pertencem a dois regimes estéticos distintos, com métricas diferentes: um cordel, em que seus ritmo e performance são fundamentais para a sua compreensão, e uma tragédia, cujos quiasmos e sua versificação são fatores participantes para a globalidade que buscamos nesta pesquisa. Componentes esses que criam imagens que auxiliam, por um lado, um aprofundamento filosófico rebuscado da consciência moral, e, por outro lado, um tom humorístico a fim de satirizar a sociedade.

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Biografia do Autor

Ana Paula Caixeta Matos, Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia
Laura de Oliveira Coradi, Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia.
Publicado
2018-04-14
Como Citar
Matos, A. P. C., & Coradi, L. de O. (2018). Pontos (in) comuns entre Fausto e Faustino. Revista Espaço Acadêmico, 17(203), 40-50. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/40986