O pacto fáustico e a presença do Diabo em O Mandarim

  • Anderson Vitorino Pinheiro Universidade Federal de Uberlândia
  • Josye Gonçalves Ferreira Universidade Federal de Uberlândia
Palavras-chave: literatura comparada, literatura portuguesa, pacto fáustico, paródia, intertextualidade, performance.

Resumo

Este trabalho traz uma leitura da novela O mandarim, de Eça de Queirós, tendo em vista um diálogo com o Fausto, de Goethe. Inspirado pela canônica obra alemã, o escritor português recria o pacto fáustico de forma paródica, mesclando realidade e fantasia. Buscando apontar em que medida essas obras se aproximam e se distanciam entre si, analisamos os protagonistas e também de que forma o Diabo aparece representado em ambas. O diálogo com o texto bíblico também está presente, porém de forma muito mais crítica e irônica na novela queirosiana. 

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Biografia do Autor

Anderson Vitorino Pinheiro, Universidade Federal de Uberlândia
Mestre em Teoria Literária e Literatura comparada (USP/2015) doutorando no programa de Pós-graduação em Estudos Literários da Universidade Federal de Uberlândia.
Josye Gonçalves Ferreira, Universidade Federal de Uberlândia
Mestra em Letras/Estudos Literários pela Universidade Estadual de Montes Claros (2014) e doutoranda em Estudos Literários da Universidade Federal de Uberlândia.
Publicado
2018-06-20
Como Citar
Pinheiro, A. V., & Ferreira, J. G. (2018). O pacto fáustico e a presença do Diabo em O Mandarim. Revista Espaço Acadêmico, 18(205), 88-95. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/41006