Indícios do sujeito criminoso em Don’t f**k with cats:

uma caçada online

  • Francisco Vieira da Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
Palavras-chave: Web. Assassino. Audiovisual.

Resumo

O artigo analisa a série Don’t f**k with cats: uma caçada online (2019), produzida e veiculada pelo sistema de streaming Netflix, sob a direção de Mark Lewis. Objetiva-se estudar, a partir da análise da materialidade audiovisual, os indícios que se corporificam em modos de decifração através dos quais é possível revelar a identidade do criminoso da trama. A base teórica repousa na perspectiva do paradigma indiciário, conforme postulado por Ginzburg (1999). Metodologicamente falando, trata-se de uma pesquisa descritivo-interpretativa que segue uma abordagem essencialmente qualitativa. A análise da série permite identificar como os indícios são responsáveis pela construção de modos de decifração do assassino, a partir de vestígios deixados por ele no universo digital, os quais permitem visualizar o perfil de um sujeito que desejava fama e notoriedade midiática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco Vieira da Silva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Docente da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e do Programa de Pós-Graduação em Ensino (POSENSINO) da associação entre a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Referências

BARROS, D. P. Intolerância, preconceito e exclusão. In: LARA, G. P.; LIMBERTI, R. P. (Orgs.). Discurso e (des)igualdade social. São Paulo: Contexto, 2015, p. 61-78.
BITTAR, E. C. A teoria do direito, a era digital e o pós-humano: o novo estatuto do corpo sob um regime tecnológico e a emergência do sujeito pós-humano de direito, Rev. Direito Práx. Rio de Janeiro, v.10, n.2, p. 933-961, 2019. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2020.
COURTINE, J. J.; HAROCHE, C. História do rosto: exprimir e calar as suas emoções (do século XVI ao início do século XIX). Trad. Ana Moura. Lisboa: Teorema, 1988.
COURTINE, J. J. Decifrar o corpo: pensar com Foucault. Trad. Francisco Morais. Petrópolis: Vozes, 2013.
GINZBURG, C. Mitos, emblemas, sinais. Trad. Frederico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
GUIMARÃES, P. No rosto, lê-se o homem: a fisiognomonia no cinema, Significação: revista de cultura audiovisual, São Paulo, v.23, n.46, p. 85-105, 2016. Disponível em: . Acesso em: 20 mar. 2020.
MASSIMI, M. O paradigma indiciário na psicologia. In: TFOUNI, L. V. PEREIRA, A. C.; MILANEZ, N. (Orgs.). O paradigma indiciário e as modalidades de decifração nas Ciências Humanas. São Carlos: EdUFSCAR, 2018, p. 103-120.
TFOUNI, L. V. PEREIRA, A. C.; MILANEZ, N. Apresentação. In: TFOUNI, L. V. PEREIRA, A. C.; MILANEZ, N. (Orgs.). O paradigma indiciário e as modalidades de decifração nas Ciências Humanas. São Carlos: EdUFSCAR, 2018, p. 7-10.
TFOUNI, L. V. PEREIRA, A. C. Análise indiciária: uma topologia das singularidades. In: TFOUNI, L. V. PEREIRA, A. C.; MILANEZ, N. (Orgs.). O paradigma indiciário e as modalidades de decifração nas Ciências Humanas. São Carlos: EdUFSCAR, 2018, p. 121-148.
Publicado
2020-07-21
Como Citar
Silva, F. V. da. (2020). Indícios do sujeito criminoso em Don’t f**k with cats:. Revista Espaço Acadêmico, 20(223), 120-132. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/52955
Edição
v. 20 n. 223 (2020): Revista Espaço Acadêmico, n. 223, jul./ago. 2020
Seção
linguística

DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS

Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.

Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Non-Commercial 4.0 (CC BY-NC 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, exceto os comerciais.

Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.