Fobia escolar gera aposentadoria precoce

  • Raymundo de Lima UEM
Palavras-chave: Educação, Escola, Ensino, Violência, Fobia, Trabalho

Resumo

Um garoto de 12 anos sente um bloqueio ao ir à escola. Não por preguiça de estudar, mas por algum medo inconsciente. Quando os pais pressionam, entra em crise de pânico, treme, chora, grita e se fecha. Passada a crise, diz sentir medo terrível de alguma coisa da escola. Uma professora, após 20 anos de trabalho em sala de aula, começa a sentir um medo difuso, pavor, ansiedade e bloqueio de dar aula. A ansiedade cresce toda vez que lhe vem a idéia de entrar numa escola. “Faço qualquer coisa, menos voltar à sala de aula”, diz ela. Tanto o aluno quanto a professora sofrem de fobia escolar. Ambos resistem – inconscientemente – em voltar à escola. Mas, que fazer com a professora que se recusa a trabalhar justamente naquilo em que se formou, e que exerce a mais de duas décadas?

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Biografia do Autor

Raymundo de Lima, UEM

Psicanalista, Professor do Departamento de Fundamentos da Educação (UEM) e doutorando na Faculdade de Educação (USP)

Referências

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Publicado
2020-04-30
Como Citar
Lima, R. de. (2020). Fobia escolar gera aposentadoria precoce. Revista Espaço Acadêmico, 3(27). Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/53468