Apresentação do dossiê

  • Adilbenia Freire Machado NACE - UFC
  • Alexandre Fernandes UFSB
  • Luiz Rufino UERJ
Palavras-chave: ANCESTRALIDADE;, PRÁTICAS DE SABERES

Resumo

Pensar negro: ancestralidades e práticas de saber(es), apresenta encontros / encantos oriundos de estudos, pesquisas, experiências, saberes e práticas assentados no pensamento africano tecido desde / com a sua diáspora em terras canarinhas. Pensamentos diversos encruzilhados e encruzilhando textos vivos, pois são escritos por corpos que produzem conhecimentos, pois desejam, entram em transe, transam, dançam, cantam, choram, vivenciam, experienciam, batucam, gingam, assim, são textos gestados desde estéticas de sentidos onde o corpo é fonte, matriz e motricidade de experiências / saberes / encantos! São textos tecidos por corpos vivos e produtores de conhecimento! Assim, convidamos cada pessoa leitora para aprender / experienciar /  experimentar esses bordados escritos  afro-atlânticos. A seguir apresentamos, brevemente, cada um dos textos que tece esse primeiro dossiê da tríade Pensar Negro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adilbenia Freire Machado, NACE - UFC

Doutora em Educação (UFC); Mestra em Educação (UFBA); Bacharela e Licenciada em Filosofia (UECE).

Pesquisa filosofia africana mediada pelas filosofias da ancestralidade e do encantamento; Filosofia Africana desde os saberes ancestrais femininos; Filosofia africana para o ensino das africanidades; Ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira; Currículos e Metodologias Afrorreferenciadas.

Autora do livro: Filosofia Africana: ancestraldade e encantamento como inspirações formativas para o ensino das africanidades.

 

Alexandre Fernandes, UFSB

Doutor em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade – PPGREC/UESB/Jequié. Professor Permanente no Programa de Pós-Graduação em Ensino e Educação das Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB. Desenvolve e orienta estudos nas áreas de linguística, literatura, leitura e escrita, análise do discurso crítica, currículo e educação, semiótica, pós-estruturalismo, interculturalidade crítica, gênero, linguística queer, discursos que envolvem o culto aos orixás e as religiões de matrizes africanas, mitologia, antropologia das religiões, corpo, performance e formação da subjetividade. Estuda especialmente Michael Foucault e Jacques Derrida, Catherine Walsh e Judith Butler, Clifford Geertz e Homi Bhabha. Em 2017 foi aprovado para pós-doutorado oferecido pelo “Mestrado Profissional em História Profissional da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas” da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB/Caetité, desenvolvendo a pesquisa intitulada: “Axé: filosofia/epistemologia exuriana em textos de Ifá”, sob a supervisão do Professor Doutor Emanoel Luis Roque Soares.

Luiz Rufino, UERJ

Doutor em Educação pelo PROPED/UERJ, Mestre em Educação e graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Referências

“Antes de morder, veja com atenção, se é pedra ou se é pão.”
Mãe Stella de Oxóssi
Publicado
2020-11-13
Como Citar
Freire Machado, A., Fernandes, A., & Rufino, L. (2020). Apresentação do dossiê. Revista Espaço Acadêmico, 20(225), 01-03. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/56611
Seção
DOSSIÊ - Pensar Negro: ancestralidades e práticas de saber(es)