Os livros e os pactos de leitura em As crônicas de Olam: luz e sombras, de L. L. Wurlitzer
Resumo
A proposta deste artigo é estabelecer uma aproximação entre As crônicas de Olam: luz e sombras, de Leandro Lima Wurlitzer, com as narrativas Fausto, de Goethe, e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, tendo o livro como objeto agregador dessas obras. É demonstrado na análise como as relações do ser humano com os livros acabam por determinar algum tipo de punição, principiando pela queima de livros e mesmo alcançando o autor como um ato de purificação social. Os pactos são estabelecidos bem como quebrados, de acordo com o tempo de produção de cada uma das narrativas, como se observa no drama dos personagens protagonistas, respectivamente: Ben como guardador de livros, Fausto que se decepciona com a ciência e Montag que insiste em esconder as verdades que os livros podem trazer. Nos três casos, há consequências tanto para o bem quanto para o mal, segundo os pactos por eles firmados.
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