Os livros e os pactos de leitura em As crônicas de Olam: luz e sombras, de L. L. Wurlitzer

  • Francisco de Assis Ferreira Melo UFU
Palavras-chave: Acordos; Palavras; Escrita; Punição; Purificação.

Resumo

A proposta deste artigo é estabelecer uma aproximação entre As crônicas de Olam: luz e sombras, de Leandro Lima Wurlitzer, com as narrativas Fausto, de Goethe, e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, tendo o livro como objeto agregador dessas obras.  É demonstrado na análise como as relações do ser humano com os livros acabam por determinar algum tipo de punição, principiando pela queima de livros e mesmo alcançando o autor como um ato de purificação social. Os pactos são estabelecidos bem como quebrados, de acordo com o tempo de produção de cada uma das narrativas, como se observa no drama dos personagens protagonistas, respectivamente: Ben como guardador de livros, Fausto que se decepciona com a ciência e Montag que insiste em esconder as verdades que os livros podem trazer. Nos três casos, há consequências tanto para o bem quanto para o mal, segundo os pactos por eles firmados.

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Biografia do Autor

Francisco de Assis Ferreira Melo, UFU

Doutorando pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Publicado
2022-03-01
Como Citar
Melo, F. de A. F. (2022). Os livros e os pactos de leitura em As crônicas de Olam: luz e sombras, de L. L. Wurlitzer. Revista Espaço Acadêmico, 21(233), 194-204. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/60128