Branquitude acadêmica:

poder epistêmico nas universidades brasileiras

  • Gabriel Ribeiro da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Palavras-chave: Estudos críticos da branquitude, Academia brasileira, Privilégio racial, Raça, Racismo, Historiografia

Resumo

Após anos de investigações e reflexões sobre a presença de pessoas brancas nos problemas raciais do Brasil, o campo de pesquisa sobre os estudos críticos da branquitude se encontra em uma plena expansão dos entendimentos sobre esta problemática, o que resulta em resultados teóricos, práticos e investigativos. Neste sentido, encontram-se em evidência perspectivas que pretendem compreender um fenômeno que observa a presença da branquitude nos meios acadêmicos brasileiros. Portanto, este artigo irá esmiuçar o conceito de “branquitude acadêmica” entrelaçando com os entendimentos do conceito de “poder epistêmico”, pretendendo ampliar as análises sobre as vantagens, privilégios e ideologias da branquitude principalmente nas universidades brasileiras. Esses conceitos contribuem para explicitar o perfil de pesquisadores brancos em "neutralidade racial", ou seja, que são brancos e não evidenciam suas pertenças étnico-raciais, bem como as práticas epistemológicas e metodológicas que usam principalmente na disciplina História.

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Biografia do Autor

Gabriel Ribeiro da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).  Bolsista CAPES.

Publicado
2021-09-01
Como Citar
Silva, G. R. da. (2021). Branquitude acadêmica:. Revista Espaço Acadêmico, 21(230), 46-54. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/60359
Seção
Dossiê - Estudos da branquitude e suas interfaces