O jornal Libertação e o caminho da revolução:

uma análise à luz dos pensamentos de Lênin e Gramsci

Palavras-chave: Ditadura Militar. Imprensa Revolucionária. Jornal Libertação. Ação Popular.

Resumo

Este artigo discorre sobre o papel do jornal como meio de organização e mobilização no interior das organizações revolucionárias de esquerda que atuaram no Brasil durante a ditadura militar (1964–1985). Para isso, analisa o jornal Libertação, criado e produzido pela Ação Popular (AP), uma das mais relevantes organizações da esquerda revolucionária que participaram da resistência ao regime. A análise fundamenta-se nas ideias do intelectual russo Vladimir Ilitch Lênin sobre o papel da imprensa revolucionária e o jornal como instrumento de organização e luta do proletariado, bem como nas reflexões do filósofo marxista italiano Antonio Gramsci acerca do jornal proletário como instrumento político de ação contra-hegemônica da classe trabalhadora. 

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Biografia do Autor

Regina Célia Daefiol, Universidade Estadual de Maringá

É jornalista e historiadora. Atualmente é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Maringá, nas áreas de História Política e de História do Tempo Presente. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

Referências

Referências

Fontes primárias

AZEVEDO, C. Entrevista concedida a Regina Célia Daefiol e Reginaldo Benedito Dias, Jul.-Ago. 2023.

JORNAL LIBERTAÇÃO, Número 1, Ano I, 1º de maio de 1968; Número 10, Ano I, 15 a 31 de outubro de 1968.


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Publicado
2025-12-29
Como Citar
Daefiol, R. C. (2025). O jornal Libertação e o caminho da revolução:. Revista Espaço Acadêmico, 25(250), 81-92. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/77640