VIDA DE PROFESSORA EM TEMPOS DE COVID-19

Soymara Emilião; Alexandra Garcia

doi:10.4025/imagenseduc.v13i3.65531

Soymara Emilião Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ https://orcid.org/0000-0001-6754-6188
Alexandra Garcia Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ https://orcid.org/0000-0001-8285-471X

DOI: https://doi.org/10.4025/imagenseduc.v13i3.65531

Palavras-chave: Currículo; Narrativas; Formação de professores; Estudos dos Cotidianos

Resumo

Este artigo tem por objetivo investigar os possíveis modos de viver e ser professora que emergem em narrativas docentes trazendo produções e questões curriculares, bem como provocações para pensarmos docência e escola a partir dos cotidianos. Nesse caminho, busca identificar e entender os processos de invenção de si e do outro por meio dessas histórias, investigá-las na desinvisibilização dos saberes produzidos pelos sujeitos das escolas, além de defender a potência desses saberes. As experiências escolares publicadas em uma página de rede social denominada ‘Vida de Professora’ constroem o campo de pesquisa. O desenvolvimento das análises aqui tecidas parte de três premissas: que as soluções para os problemas globais são locais e provisórias (Santos, 2019); que na produção do trabalho docente e de seus fazeressaberes (Garcia, 2015) existem importantes experiências e saberes que não podem ser desperdiçados (Santos, 2019); e, ainda, que as padronizações curriculares tendem a promover o empobrecimento da experiência (Santos, 2019). Conclui que as narrativas autoficcionalizantes trazem pistas da potência invisível das escolas públicas; que os processos de formação são contínuos e provisórios em diferentes contextos; que a defesa do que produzem as escolas e seus sujeitos, especialmente os professores nos cotidianos contribui para a compreensão da complexidade do trabalho docente e dos processos de aprenderensinar vividos pelos praticantes das escolas em seus cotidianos.

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Biografia do Autor

Soymara Emilião, Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ

Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora Assistente do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira- CAP-UERJ e Pedagoga da Rede Municipal de Niterói, RJ.

Alexandra Garcia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora do Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Formação de Professores da UERJ (PPGedu/FFP).

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