LA VIDA DE UN DOCENTE EN TIEMPOS DE COVID-19
RUPTURAS, CONTINUACIONES E INVENCIONES EN LA INVESTIGACIÓN NARRATIVA
Resumen
Este artículo tiene como objetivo investigar los posibles modos de vivir y ser docente que emergen en las narrativas de enseñanza, trayendo producciones y problemáticas curriculares, así como provocaciones para pensar la enseñanza y la escuela a partir de la cotidianidad. De esta forma, busca mapear y comprender los procesos de invención de uno mismo y del otro a través de estos relatos, para indagarlos en la desinvisibilización de los saberes producidos por los sujetos de las escuelas, además de defender la potencia de esos saberes. Las experiencias escolares publicadas en una página de la red social llamada 'Vida de Profesora' construyen el campo de investigación. El desarrollo de los análisis aquí tejidos parte de tres premisas: que las soluciones a los problemas globales son locales y provisionales (Santos, 2019); que en la producción del trabajo docente y sus saberes (Garcia, 2015) hay experiencias y saberes importantes que no se pueden desperdiciar (Santos, 2019); y, además, que las estandarizaciones curriculares tienden a promover el empobrecimiento de la experiencia (Santos, 2019). Concluye que las narrativas autoficcionales aportan pistas sobre el poder invisible de las escuelas públicas; que los procesos de formación son continuos y provisionales en diferentes contextos; que la defensa de lo que producen las escuelas y sus sujetos, especialmente los docentes en su cotidiano, contribuye a comprender la complejidad del trabajo docente y de los procesos de enseñanza-aprendizaje vividos por los practicantes escolares en su cotidiano.
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