LA ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS Y COSMOVISIONES INDIGENAS
UNA CRUCE ENTRE LAS RUTAS CURRICULARES OFICIALES Y LA PRODUCCIÓN DE OTRAS RUTAS
Resumen
Los currículos oficiales son diseñados y organizados en un tiempo histórico y social, parte de una maquinaria que puede actuar de manera de reiterar la lógica social, política y económica vigente o romper con esta lógica, inspirando nuevas formas de vida. La función más común de un currículo es trazar una ruta que sea capaz de señalar un marco mínimo de contenidos, prácticas y saberes para que todos los alumnos puedan tener supuestamente los mismos derechos de aprendizaje. Sin embargo, al establecer este alcance básico, el currículo puede actuar como una máquina de facialidad que produce identidades únicas y estandarizadas. Así, a partir de una breve lectura crítica de algunos currículos oficiales (Base Nacional Comum Curricular - BNCC y Currículo da Cidade - Educação Infantil) el objetivo es reflexionar sobre algunos conceptos tales como: megamáquina capitalista, máquina educativa y de facialidad con foco en la enseñanza de las ciencias ; y también, reflexionar sobre cómo la Enseñanza de la Historia de las Ciencias puede contribuir a pensar posibilidades para la creación de nuevas pedagogías y una educación menor a través de la descolonización curricular junto a la educación indígena y de los pueblos originarios.
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