CURRICULUM TO PROMOTE INDIGENOUS LANGUAGES

THE CHALLENGE OF INDIGENOUS TEACHER TRAINING

Keywords: indigenous language; indigenous portuguese; indigenous teacher training; undergraduate thesis.

Abstract

The Intercultural Training of Indigenous Teachers at the Federal University of Minas Gerais has research as one of its curricular components. Indigenous students' research is carried out over four years and focuses on issues related to their village. In addition, they have university professors as advisors. An undergraduate thesis is written and presented at the end of the course. These works have received good evaluation from indigenous communities and university professors. Considering the contribution of this work to the indigenous people, the final works produced by indigenous students are analyzed. The discussion focuses on how indigenous languages can be promoted and encouraged. Based on qualitative research, two course conclusion works are examined: Santos (2020) and Flávio Maxakali (2018). The result shows that indigenous academic texts have characteristics that highlight indigenous identity. It is expected that the result will contribute to the discussion about indigenous languages at the university. Also, more room for indigenous languages in the academic curriculum it is suggested.

Keywords: indigenous language; indigenous portuguese; indigenous teacher training;  undergraduate thesis.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Maria Gorete Neto, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

References

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Constituição de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 10 out. 2017.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Brasília, DF: MEC, 1996.

BRASIL. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas (RCNEI). Brasília, DF: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 5, de 22 de junho de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Brasília, DF, 2012. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11074-rceb005-12-pdf&category_slug=junho2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 09 out. 2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP nº 1, de 07 de janeiro de 2015. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de Ensino Médio e dá outras providências. Brasília, DF, 2015. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16870-res-cne-cp-001-07012015&category_slug=janeiro-2015-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 13 jan. 2022.

BRAZ, Saniwê Alves. Alfabetizar cantando na aldeia Muã Mimatxi. 2016. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Formação Intercultural para Educadores Indígenas, habilitação Línguas, Artes e Literatura)–Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016.

CANAGARAJAH, Suresh. Translíngual Practice: Global Englishes and Cosmopolitan Relations. Taylor & Francis Group. ProQuest Ebook Central, 2012. Disponível em: http://ebookcentral.proquest.com/lib/utxa/detail.action?docID=1101434. Acesso em: 22 dez. 2017.

CORREA XAKRIABÁ, Célia Nunes. O barro, o genipapo e o giz no fazer epistemológico de autoria Xakriabá: reativação da memória por uma educação territorializada. 2018. 218 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável) – Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, 2018. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/34103. Acesso em: 25 out. 2021.

D’ANGELIS, Wilmar da Rocha. Aprisionando sonhos: a educação escolar indígena no Brasil. Campinas, SP: Curt Nimuendajú, 2012.

FERREIRA, Mariana Kawall Leal. A educação escolar indígena: um diagnóstico crítico da situação no Brasil. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (org.). Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2001. p. 71-111.

FERREIRA KAINGANG, Bruno Conhecimentos indígenas: seus desafios nos dias atuais. In: SESC, Departamento Nacional (org.) Culturas indígenas, diversidade e educação, Rio de Janeiro: Sesc, Departamento Nacional, 2019, p. 28-39.

FLÁVIO MAXAKALI, Lúcio. Tayumak tikmu'un yiy ax = O uso do dinheiro na cultura maxakali. 2018. 10 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Formação Intercultural para Educadores Indígenas, habilitação Matemática)–Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.

GARCIA, Ofelia; WEI, Li Translanguaging: Language, Bilingualism and Education. New York: Palgrave Macmillan, 2014.

GORETE NETO, Maria Reflexões Sobre o Português Falado por Povos Indígenas: resistência e ressignificação. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, 2022, v. 31, n. 67, p. 214-231, Disponível em: https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2022 Acesso em: 05 out. 2022.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1992.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo 2010. Estudos especiais. O Brasil Indígena. Língua Falada. Disponível em: https://indígenas.ibge.gov.br/estudosespeciais-3/o-brasil-indígena/língua-falada. Acesso em: 29 mar. 2018.

KATOAXOWA TAPIRAPÉ, Adeilda et al. Xanexema’eãwa Paragetã – história da educação escolar Ãpyãwa. Tangará da Serra: Ideias, 2019.

KRESS, Gunther. Visual and verbal modes of representation in electronically mediated communication: the potentials of new forms of text. In: SNYDER, Ilana. (Ed). Page to screen: taking literacy into electronic era. New York: Routledge, 1998. p. 53-79.

LOPES, Luzionira de Sousa. Loas e versos Xakriabá: tradição e oralidade. 2016. 64 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura – Habilitação em Línguas, Artes e Literatura) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, 2016.

MAHER, Terezinha Machado. Ser professor sendo índio: questões de língua(gem) e identidade. 1996. 262 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, SP, 1996. Disponível em: https://acervus.unicamp.br/index.html. Acesso em: 20 abr. 2022

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 107-130. (Coleccion Sur Sur). Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf. Acesso em: 03 mar. 2022.

RODRIGUES, Ayron Dall’lgna. Línguas indígenas: 500 anos de descobertas e perdas. DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada [online], São Paulo, v. 9, n. 1, 2019. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45596. Acesso em: 2 mar. 2022.

ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

SANTOS, Célia Alves dos. O surgimento e desenvolvimento da escola do Riacho do Brejo. 2020. 114 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Formação Intercultural Para Educadores Indígena, Habilitação em Língua, Artes e Literatura.) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2020.

VAN LEEUWEN, Theo. Multimodality. In: SIMPSON, James (Ed.). The Routledge handbook of applied linguistics, New York: Routledge , 2011, p. 668-682.
Published
2024-03-26
How to Cite
Neto, M. G. (2024). CURRICULUM TO PROMOTE INDIGENOUS LANGUAGES. Imagens Da Educação , 14(1), 18-36. https://doi.org/10.4025/imagenseduc.v14i1.65626
Section
Ensino, Aprendizagem e Formação de Professores