RESEARCHING CITY AND SUBJECTIVITY: BODIES AND WANDERINGS OF A FLÂNEUR- CARTOGRAPHER
Abstract
In light of the cartographic method of research proposed by Gilles Deleuze and Félix Guattari (2011), we present reflections on the study on subjectivity and the contemporary city with an approach to its process and production dimensions. The cartographer’s body is crucial for the methodology and is created along the research process in order to allow for the existence of universes of reference (Rolnik, 1993) of modes of existence in urban life. We then develop relationships between the cartographer’s practice and that of the flâneur as examples of urban wandering (Jacques, 2012) that problematize the possibilities of body experiences in the urban space as a resistance to the contemporary spectacularization of the city. For such, we use concepts-tools from the field of schizoanalysis and those of the authors mentioned in this abstract, developing the idea that urban experiences, in some ways, can prove to be a source of production and knowledge of subjectivity, the city, the body and the relationships between them.
Downloads
References
Alverga, A.R. (2011). Arranjos urbanos e subjetivos contemporêneos na invenção de territórios turísticos. Tese de Doutorado em Psicologia. Programa de Pos-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN.
Antonioli, M. (2003). La Geophilosophie de Deleuze et Guattari. Paris, France: L’Harmattan.
Baptista, L. A. (2003). Combates urbanos: a cidade como território de criação. Palestra proferida no XII Encontro Nacional da Abrapso, Porto Alegre, RS.
Baudelaire, C. (2006). Pequenos poemas em prosa. (G. M. Santos, Trad.). Rio de Janeiro: Record. (Original publicado em 1855).
Benjamin, W. (1989). Paris do Segundo Império. (J. C. Martins, Trad.) In Benjamin, W. Obras Escolhidas. Vol III. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense. (Original publicado em 1913).
Caiafa, J. (2007). Aventura das cidades: ensaios e etnografias. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Camuri, A.C. (2012). Cartografia do Desassossego: o encontro entre os psicólogos e o campo jurídico. Rio de Janeiro: Editora da UFF.
Cocco, G. (2014). Korpobraz: por uma política dos corpos. Rio de Janeiro: Mauad X.
Deleuze, G. (2013). Les cours de Gilles Deleuze à Vincennes – Leibniz 15/04/1980. (E. Costa da Silva e L. Lima Ribeiro, Trad.). Revista Helius. Disponível em http://www.uvanet.br/helius/index.php/helius/article/view/20.
Deleuze, G. & Guattari, F. (2011). Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. (2ª ed.), (A. Guerra Neto e C. Pinto Costa, Trad.). Vol. 1. São Paulo: Editora 34.
Foucault, M. (2013). O corpo utópico, as heterotopias. (S. T. Muchail). São Paulo: n-1 Edições.
Guattari, F. (2012). As Três Ecologias. (21ª ed.), (M. C. Bittencourt, Trad.), (S. Rolnik, Rev.). Campinas, SP: Papirus.
Guattari, F. (2012a). Caosmose, um novo paradigma estético. (2ª ed.), (A.L. de Oliveira e L.C. Leão, Trad.). São Paulo: Editora 34.
Guizzo, I. (2008). Micropolíticas urbanas: uma aposta na cidade expressiva. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Curso de Pós-graduação em Psicologia. Universidade Federal Fluminense, Niteroi, Rj.
Jacques, P.B. (2005). Errâncias urbanas: a arte de andar pela cidade. Arqtexto, Porto Alegre, v.7, p.16-25.
Jacques, P. B. (2012). O Elogio aos Errantes. 1ª ed. Salvador: EDUFBA.
Kastrup, V. (2007). A invenção de si e do mundo – uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da cognição. (2ª ed.). Belo Horizonte: Autêntica.
Kastrup, V. (2007a). O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. Psicologia & Sociedade. Porto Alegre, v.19, n.I, p.15-22.
Liberman, F. & Lima, E. (2015). Um corpo de cartógrafo. Interface: Comunicação, saúde, educação. São Paulo, v.19, n°52, p.183-93.
Mejia, R. E. (2012). Micropolíticas, cartografias e heterotopias urbanas: derivas teóricometodológicas sobre a aventura das (nas) cidades contemporâneas. Revista Espaço Acadêmico (UEM), v. 11, p. 01-09.
Passos, E., Kastrup, V., Escossia, L. (orgs.). (2010). Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina.
Pozzana, L. (2013). A formação do cartógrafo é o mundo: corporificação e afetabilidade. Fractal Revista de Psicologia. Rio de Janeiro, v. 25 – n. 2, p. 323-338.
Querrien, A. (2011). Architecture autogérée, une pratique écosophique de la ville. Revue Chimères, Paris, n°76, p.101-107.
Rio, J. (2012). A alma encantadora das ruas. Ed. Especial – Rio de Janeiro: Nova Fronteira. (Original publicado em 1908).
Rolnik, S. (1993). Pensamento, corpo e devir: uma perspectiva ético/estético/política no trabalho acadêmico. Caderno de Subjetividade, v.1, n.2, p. 241-251.
Rolnik, S. (2003). Alteridade a céu aberto. Em: Dias, Mauricio & Riedweg, Walter, Posiblemente hablemos de lo mismo. Barcelona: MacBa.
Romero, M. L., Alvarenga, J.R., & Zamora, M.H. (2013). Cidade, política e subjetivação: Marco Polo visita o Rio de Janeiro. Mnemosine, Rio de Janeiro, Vol.9, nº2, p. 2-18.
Soreanu, R. (2014). Uma história sobre a nova estética do protesto. Rede Universidade Nômade. Disponível em http://uninomade.net/tenda/uma-historia-sobre-a-nova-estetica-do-protesto/. Rio de Janeiro, RJ.
Villani, T. (2014). Psychogéographies urbaines: corps, territoires et technologies. Paris, France : Association Culturelle Eterotopia.
Zamora, M. H. (2000). O migrante nas redes do outro. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. São Paulo, v. III, n.no.1, p. 180-182.
Zamora, M. H. (2005). Uma noite em uma rua onde você jamais passou. In A cidade e as formas de viver. (Orgs.) Vilhena, J., Castro, R. V., & Zamora, M. H. Rio de Janeiro: Museu da Republica.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.