PLAY THERAPY AND OTHERNESS: A GROUP PLAY THERAPY EXPERIENCE IN THE LIGHT OF LÉVINAS
Abstract
Axline's humanistic-oriented Play Therapy assumes that play is a child's natural way of expressing herself. However, this approach seems to present some ethical gaps when thought concerning the relationship with others. Such gaps were discussed based on Emmanuel Lévinas' thoughts, a philosopher who wrote about radical otherness ethics. In this sense, it was necessary to reflect on how Levinasian ethics can be manifested in Play Therapy, including clinical practice. The research was qualitative, with a case study methodology. The therapeutic group took place in 14 sessions and consisted of three children, aged 5 to 7, with a one-hour meeting. The sessions were described narratively, and the Sense's Version of the therapist was written. Anamnesis, feedback, interviews withother health professionals and school visits were also conducted. The sessions were analyzed based on the description and understanding of meanings. It was found that the group process seemed to move towards greater openness and proximity among the participants and that the therapist needed to move towards the children, opening up to their differences. It was concluded that, when entering the play with the child, the psychotherapist cannot apprehend the child's world but only fulfill her ethical duty and meeting herself with the children in therapy was facing the difference through a traumatic via. It is noteworthy that it is difficult to theorize about childhood, and the theory will only make sense while promoting respect to otherness.
Downloads
References
Aguiar, E. (2004). Desenho livre infantil: leituras fenomenológicas. Rio de Janeiro: Editora E-papers.
Amatuzzi, M. M. (2008). Por uma psicologia humana (2ª ed.). Campinas: Alínea.
Araújo, I. C. (2014). Peter Schmid e Carl Rogers: Uma Aproximação à Alteridade Radical (Dissertação de mestrado). Recuperado de Repositório Institucional da Kroton.
Araújo, I. C., & Freire, J. C. (2017). Peter Schmid e a alteridade radical: retomando o diálogo entre Rogers e Lévinas. Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies, 23(2), 220-230. Recuperado em 20 de dezembro de 2018, de https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6071201
Axline, V. M. (1972). Ludoterapia: a dinâmica interior da criança. Belo Horizonte: Interlivros.
Axline, V. M. (1980). Dibs em busca de si mesmo. Rio de Janeiro: Agir, 1980.
Barreto, J. B. M., & Rocha, M. V. (2015). A Ludoterapia no Processo do Luto Infantil: Um Estudo de Caso. Pesquisa em Psicologia-anais eletrônicos. Recuperado em 20 de dezembro de 2018, de https://editora.unoesc.edu.br/index.php/pp_ae/article/view/8555
Brito, R. A. C. (2012). A criança Como Outro: uma leitura ética da ludoterapia centrada na criança (Dissertação de mestrado). Recuperado de Repositório Institucional UFC.
Camicia, E. G., Silva, S. B. D., & Schmidt, B. (2016). Abordagem da transgeracionalidade na terapia sistêmica individual: Um estudo de caso clínico. Pensando famílias, 20(1), 68-82. Recuperado em 20 de dezembro de 2018, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1679-494X2016000100006&script=sci_abstract&tlng=en
Carvalho, J. M. (2013). Resenha: Humanismo do outro homem. Argumentos-Revista de Filosofia, 5(9), 329-334. Recuperado em 20 de dezembro de 2018, de http://www.periodicos.ufc.br/argumentos/article/view/19019
Chacon, D. R. A. (2015). Rosto e responsabilidade na filosofia da alteridade em Emmanuel Levinas. Intuitio, 8(2), 15-24. doi: 10.15448/1983-4012.2015.2.19599
Coelho Junior, N. (2008). Da fenomenologia à ética como filosofia primeira: notas sobre a noção de alteridade no pensamento de E. Lévinas. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 8(2), 213-223. Recuperado em 20 de dezembro de 2018, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-42812008000200007&script=sci_abstract&tlng=en
Creswell, J. W. (2014). Investigação Qualitativa e Projeto de Pesquisa: Escolhendo entre Cinco Abordagens. Porto Alegre: Penso.
Gantt, E. E. (2000). Levinas, psychotherapy, and the ethics of suffering. Journal of humanistic psychology, 40(3), 9-28. doi:10.1177/0022167800403002
Lévinas, E. (1980). Totalidade e infinito. Lisboa: Edições 70.
Lévinas, E. (1985). Ethics and Infinity: Conversations with Phillipe Nemo. Pittsburgh: Duquesne University Press.
Lévinas, E. (2010). Entre nós: ensaios sobre a alteridade (5ª ed.). Petrópolis: Vozes.
Maia, J. V. M. M. (2013). Uma Leitura da Dimensão Ética da Gestalt-Terapia: Um Diálogo Com Martin Buber e Emmanuel Lévinas (Dissertação de mestrado). Recuperado de Repositório Institucional UFC.
Mattar, C. M. (2015). A criança e a Família: Aspectos Históricos e Dilemas Contemporâneos. In Feijoo, A. M. & Feijoo, E. L. (Orgs), Ser Criança: uma compreensão existencial da experiência infantil (pp. 13-33). Rio de Janeiro: Editora Ifen.
Miranda, C. S. N. (2012). Ética Radical e Psicoterapia Centrada na Pessoa: A Abertura à Alteridade Radical na Relação Terapêutica a Partir de Discursos de Psicoterapeutas sobre o Inusitado em sua Prática Clínica (Dissertação de mestrado). Recuperado de Repositório Institucional UFC.
Resolução n. 510, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial da União, (98). Recuperado em 20 de dezembro de 2018, de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html
Risperidona. (2014). Bula de Remédio. São Paulo: Eurofarma.
Sanches P. R., & Santos, M. A. (2005). Considerações gerais e orientações práticas acerca do emprego de estudos de caso na pesquisa científica em Psicologia. Interações, X(20), 109-126. Recuperado em 20 de dezembro de 2018, de https://www.redalyc.org/html/354/35402008/
Sidekum, A. (2013). Alteridade e Subjetividade em E. Levinas. Utopía y Praxis Latinoamericana, 18(60), 31-39. Recuperado em 20 de dezembro de 2018, de https://www.redalyc.org/html/279/27926711009/
Souza, J. C. (2017). Corporeidade e Infância: Tensões Literárias Carregadas de Preconceitos ou de Alteridade. Annales Faje, 2(1), 127-134. Recuperado em 20 de dezembro de 2018, de http://faje.edu.br/periodicos/index.php/annales/article/view/3792
Vieira, E. M., & Pinheiro, F. P. H. A. (2013). Person centered psychotherapy: an encounter with oneself or a confrontation with the other?. Estudos de Psicologia (Campinas), 30(2), 231-238. doi: 10.1590/S0103-166X2013000200009
Vieira, E. M. (2017). Ética e psicologia: uma investigação sobre os ethoi da terapia centrada na pessoa (Tese de doutorado) Recuperado de Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG.
Vieira, E. M., Bezerra, E. D. N., Pinheiro, F. P. H. A., & Branco, P. C. C. (2018). Versão de sentido na supervisão clínica centrada na pessoa: alteridade, presença e relação terapêutica. Revista Psicologia e Saúde, 10(1), 63-76. doi: 10.20435/pssa.v9i1.375
Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. São Paulo: Bookman editora.
Copyright (c) 2022 Psicologia em Estudo

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.