UNA CARTOGRAFÍA DE REPERCUSIONES DE LAS REDES SOCIALES EN LA SUBJETIVIDAD
Resumen
El objetivo de este artículo es mapear las posibles repercusiones o influencias de las redes sociales de internet en la subjetividad de los usuarios. Las concepciones y significados simbólicos subyacentes a las experiencias de los participantes, en términos de auto-presentación e interacción en este medio, se constituyeron en el objeto de estudio de esta investigación. La metodología se fundamentó en la investigación cualitativa con base en la observación participante y en entrevistas semiestructuradas con dieciséis participantes de Facebook, de ambos sexos, de diferentes edades, etnias y niveles socioeconómicos. La interpretación de los datos se realizó por medio de un diálogo entre la concepción de la subjetividad prêt-à-porter y nociones del psicoanálisis. Como factores positivos, se constató el potencial de expansión de las formas de sociabilidad, de aprendizaje y de elaboración psíquica. Se evidenció el riesgo de invertir el tiempo de producción y la socialización, y la ocurrencia del sentido de vigilar y ser vigilado. Por otro lado, los resultados resaltaron aún otros elementos de la subjetividad de los usuarios que se han hecho visibles y articuladas por medio de textos e imágenes, trayendo con él nuevos desafíos no solamente para el dispositivo psicoanalítico y para aquellos que actúan con la salud mental, sino también para profesionales de áreas afines a la psicología, educación y salud.Descargas
Citas
Bauman, Z. (2004). O amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar.
Becker, H. S. (2007). Segredos e truques da pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar. (Originalmente publicado em 1998).
Biernacki, P., & Waldorf, D. (1981). Snowball Sampling: Problems and techniques of Chain Referral Sampling, Sociological Methods & Research, 2, 141-163.
Boussoa, R. S., Ramosa, D., Frizzo, H. C. F., Santos, M. R., & Bousso, F. (2014). Facebook: um novo locus para a manifestação de uma perda significativa. Psicologia USP, 25 (2),172-179.
Castells, M. (1999). A sociedade em rede: a era da Informação: economia, sociedade e cultura, Vol.1. São Paulo: Paz e Terra.
Cerrato, S. M., Pou, D. M. & Aznar, F. C. (2012). El uso de los medios audiovisuales en la adolescencia y su relación con el bienestar subjetivo: Análisis cualitativo desde
la perspectiva intergeneracional y de gênero. Athenea Digital, 12(3), 27-49.
Chou, G. H., & Edge, N. (2012). They are happier and having better lives than I am: the impact of using facebook on perceptions of others' lives. Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking, 15(2), 117-121.
Creswell, J. W. (2014). Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. 3. ed. Porto Alegre: Penso.
Deleuze, G., & Parnet, C. (2004). Diálogos. Lisboa: Relógio D Água (Originalmente publicado em 1977).
Ellison, N. B., Steinfield, C., & Lampe, C. (2007). The benefits of Facebook “friends”: social capital and college students’ use of online social networks sites. Journal of Computer-Mediated Comunication, 12 (7), 1143-1168.
Erikson, E. (1972). Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar. (Originalmente publicado em 1968).
Fortin, I., & Araújo, C. A. (2013). Aspectos psicológicos do uso patológico da Internet. Bol. Acad. Paulista de Psicologia, 33(85), 292-311.
Foucault, M. (2014). Vigilar y castigar: nacimiento de la prisión. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2014. (Originalmente publicado em 1975).
Freud, S. (1976). Inibição, sintoma e angústia. ESB. Vol. XX. In: S. Freud. Obras completas de Sigmund Freud. (pp. 175-195). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1926).
Groeben, N. (1990). Subjective theories and the explanation of human action. In G.R. Semin & K. J. Gergen (Orgs.), Everyday uderstandingsocial and scientific Implications (pp. 19-44). London: Sage.
Kross, E., Verduyn , P.,, Demiralp E., Park, J., Lee, D. S., et al. (2013) Facebook Use Predicts Declines in Subjective Well-Being in Young Adults. Plos one, 8(8), 69841.
Livingstone, S. (2009). Children and the Internet. Cambridge: Polity Press.
Lemos, A., & Lévy, P. (2010). O futuro da Internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus. (Coleção Comunicação).
Mehdizadeh, S. (2010). Self-Presentation 2.0: Narcissism and Self-Esteem on Facebook. Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking, 3(4), 357-364.
Moreira, J. O. (2010). Mídia e Psicologia: considerações sobre a influência da internet na subjetividade. Psicologia para América Latina, (20). Recuperado em 28 e outubro, de 2015, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-350X2010000200009&lng=pt&tlng=pt
Nicolaci-da-Costa, A M. (2005). A sociabilidade virtual: separando o joio do trigo. Psicologia e Sociedade, 17 (2), 50-57.
Nosko, A., Wood, E., & Molema, S. (2010). All about me: disclosure in online social networking profiles: the case of Facebook. Computers in Human Behavior, 26(3), 406-408.
Rolnik, S. (1989). Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Estação Liberdade.
Rolnik, S. (1997). Toxicômanos de identidade. Subjetividade em tempo de globalização. In: D. Lins (Org). Cultura e subjetividade: saberes nômades (pp. 19-24). Papiros: Campinas-SP.
Rolnik, S. (1998). Subjetividade Antropofágica (Anthropophagic Subjectivity). In: P. Herkenhoff & A. Pedrosa (Org.). Arte contemporânea brasileira: um e/entre outro/s, XXIVa Bienal Internacional de São Paulo (pp. 128-147). São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo.
Recuero, R. (2005). O capital social em redes sociais na Internet. FAMECOS, 28, 1-15.
Rosa, G. A. M., & Santos, B. R. (2013). Facebook e as nossas identidades virtuais. Brasília: Thesaurus.
Rosa, G. A. M., & Santos, B. R. (2014a). Facebook: negociação de identidades e o medo da violência. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 66 (1), 18-32.
Rosa, G. A. M., & Santos, B. R. (2014b). Who am I on facebook? Usage and motivation through user eyes. Psychology Research, 14(1), 60-73.
Sakamoto, C. K., & Fernandes, C. S. (2012). Internet e subjetividade: um debate preliminar. Boletim Academia Paulista de Psicologia, 32 (83), 294-312.
Serres, M. (2003). Hominiscências: o começo de uma outra humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Turkle, S. (2011). Alone together: why we expect more from technology and less from each other. New York: Basic Books.
West, A., Lewis, J., & Currie, P. (2009). Student's Facebook "friends": public and private spheres. Journal of Youth Studies, 12(6), 615-627.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.