REFLEXIONES ACERCA DE LAS PRÁCTICAS PSI-JURÍDICAS EN LA SELECCIÓN DE LA DEFENSORÍA PÚBLICA PAULISTA

  • Renata Ghisleni de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Maria Cristina Gonçalves Vicentin Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Palabras clave: Interdisciplinaridad, justicia, análisis institucional.

Resumen

En este artículo, presentamos algunas evoluciones de la investigación de Doctorado de en la que estudiamos los encuentros psi-jurídicos en la Defensoría Pública del Estado de São Paulo, teniendo la experiencia de los Centros de Atendimiento Multidisciplinar (CAMs) como objeto. Por intermedio de la metodología cualitativa de la investigación- intervención que incluyó la elaboración de diarios y narrativas, se llevó a cabo el estudio de prácticas profesionales en la Defensoría Pública, entre 2011 y 2013. Aquí, nos centramos en la que muestra el espacio de selección, en el que se hace la primera atención a las personas que buscan asistencia jurídica, lo que hizo posible acercarse a la gestión de pedidos y respecto a cómo ellos se convierten en exigencias jurídicas, no jurídicas y psicosociales. Para eso, utilizamos informaciones de los registros de derivaciones al CAM, locus de la investigación en 2010 y 2011 y del informe elaborado por la Asesoría Técnica Psicosocial (ATP), cuyos datos presentan el trabajo de equipos de CAM en 2011, además de las situaciones vividas en el camino de la investigación. Los operadores conceptuales del estudio se basan en el pensamiento de Foucault y en el Análisis Institucional francesa. La selección mostró favorecer la división tradicional entre los saberes, tendiendo a (re)producir una asistencia jurídica “desintegrada”, disciplinarizada y despolitizada, que ofrece una forma familialista de la respuesta a los problemas presentados por la población. Sin embargo, las cuestiones de salud mental emergen como algo que escapa a las divisiones, produciendo desvíos en el proceso de trabajo. Creemos que estos modos de conocimientos engendran una asistencia jurídica que tiende a la atención integral, constituyéndose en una experiencia de pensar-saber-hacer entre profesiones que no está sujeta a los protocolos y las divisiones ya establecidos.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Renata Ghisleni de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Psicóloga, Mestre em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS e Doutora em Psicologia Social pela PUC-SP. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas Lógicas Institucionais e Coletivas do Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Social da PUC-SP.
Maria Cristina Gonçalves Vicentin, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Professora Doutora do Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Lógicas Institucionais e Coletivas da PUC-SP.

Citas

Almeida, M. M (2012). O Torto e o Direito: desafios do trabalho interdisciplinar na Defensoria Pública. Revista da Defensoria Pública, 5(1), 71-79.

Altoé, S. (2001). Atualidade da psicologia jurídica. Psibrasil Revista de Pesquisadores da Psicologia no Brasil. Recuperado em 15 de dezembro, de 2013, de http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/psicologia_juridica.pdf.

Arantes, E. M. M. (2008). Mediante quais práticas a Psicologia e o Direito pretendem discutir a relação? Anotações sobre o mal-estar. In C. M. B. Coimbra, L. S. M. Ayres & M. L. Nascimento (Orgs.). PIVETES: encontros entre a psicologia e o judiciário (pp. 131-148). Curitiba: Juruá.

Baremblitt, G. (2002). Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática. 5ª ed. Belo Horizonte: Instituto Felix Guattari.

Brito, L. M. T (2012). Anotações sobre a Psicologia Jurídica. Psicologia: Ciência e Profissão, 32 (num.esp.), 194-205.

Castel, R. (1994). Da indigência à exclusão, a desfiliação. Precariedade do trabalho e vulnerabilidade social. IN: A. Lancetti (Org.). SaúdeLoucura 4 (pp. 22-48). São Paulo: Hucitec.

Cavalcante, P. R. (2015). Contribuições da Psicologia no acesso à Justiça: reflexões sobre a atuação de psicólogas/os na Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação do Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Coimbra C. M. B, Nascimento, M. L. (2012). Implicar. In: T. G. Fonseca, M. L. Nascimento, & C. Maraschin (Orgs). Pesquisar na diferença: um abecedário (pp. 131-133). Porto Alegre: Sulina.

Conselho Federal de Psicologia (2012). Revista Diálogos, 9(8). Brasília: CFP.

Donzelot, J. (1998). La policía de las familias. 2ªed. Valencia: Pre-textos.

Duarte, C. G., Andrade, L. P., Souza, D. C. & Branco, M. A. O (2012). Internação compulsória: a atuação da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Revista da Defensoria Pública, 5 (1), 156-181.

Foucault, M (2001). Os anormais. São Paulo, Martins Fontes.

Foucault, M (2006a). O poder psiquiátrico. 1ª ed. São Paulo: Martins Editora.

Foucault, M. (2006b). Vigiar e punir: nascimento da prisão. 31ª ed. Petrópolis: Vozes.

Foucault, M (2008). Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes.

Jacó-Vilela, A. M. (1999). Os primórdios da Psicologia Jurídica. (pp 11-18). In: L. M. T. Brito (Org.). Temas de psicologia jurídica. 1ª ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.

Kohara, P. K. I. (2014). Defensoria Pública, interdisciplinaridade e loucura. (pp. 1001-1016). In: A. I. M. R. Ré & G. A. S. Reis (Orgs). Temas aprofundados da Defensoria Pública V. 2. Salvador: Editora JusPODIVM,

Lobo, L. F. (2004). Instituições e poder: racionalidade macropolítica e genealogia. Estudos de Psicologia, Natal. Recuperado em 02 de janeiro, de 2014, de http://www.scielo.br/pdf/epsic/v9n2/a12v9n2.pdf.

Lourau, R. (2001). Libertad de movimientos: una introducción al análisis institucional. Buenos Aires: Eudeba/ Universidad de Buenos Aires.

Lourau, R. (2004). René Lourau: analista institucional em tempo integral. São Paulo: Hucitec.

Merhy, E. E. (2013) Vivenciar um campo de formação de profissionais de saúde: dobrando em mim o fazer da Unifesp Baixada Santista. In: A.A. Capozzolo, S. J. Casetto & A. O. Henz (Orgs), Clínica comum: itinerários de uma formação em saúde (pp. 19-34) São Paulo: Hucitec.

Nagayasu, G. K., Oliveira, R. G., Henriques, W. M. (2014) A emergência de novas práticas psi-jurídicas: estudo sobre os pedidos de “internação compulsória” de adolescentes em uso/abuso de substâncias químicas à Defensoria Pública do Estado de São Paulo (relatório de pesquisa de iniciação científica). Mogi das Cruzes: PVIC.

Oliveira, R. G. Encontros psi-jurídicos na Defensoria Pública do Estado de São Paulo: entre saberes, transversalidades e itinerários de formação. Tese de Doutorado, Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Prudente, J. & Tittoni, J. (2014). A pesquisa intervenção como exercício ético e a metodologia como paraskeué. Revista Fractal, 26(1), 17-28.

Rodrigues, H. B. C. (1998). Quando Clio encontra Psyche: pistas para um (des)caminho formativo. Cadernos Transdiciplinares, 1, 33-70.

Rodrigues, H. B. C, Leitão, M. B. S & Barros, R. B. D (Orgs.) (1992). Grupos e instituições em análise. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.

Rodrigues, L, Guareschi, N & Cruz, L. (2013). A centralidade do vínculo familiar e comunitário nas políticas públicas de assistência social. In: L. Cruz, L. Rodrigues & N. Guareschi (Orgs.), Interlocuções entre a psicologia e a política nacional de assistência social (pp. 11-22). Santa Cruz do Sul: EDUNISC.

Saraiva, L. F. O., Rezende, J. C. O., Reis, J. V. S., Inácio, M. D. & Schucman, L. V (2015). A “nova classe média”: repercussões psicossociais em famílias brasileiras. Revista Psicologia USP, 26(1), 52-61.

Scheinvar, E. (2006). A família como dispositivo de privatização do social. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 58(1), 48-57.

Vasconcelos, E. M. (2008). Abordagens psicossociais volume 1. São Paulo: Ed. Hucitec.

Publicado
2016-11-25
Cómo citar
Ghisleni de Oliveira, R., & Gonçalves Vicentin, M. C. (2016). REFLEXIONES ACERCA DE LAS PRÁCTICAS PSI-JURÍDICAS EN LA SELECCIÓN DE LA DEFENSORÍA PÚBLICA PAULISTA. Psicologia Em Estudo, 21(3), 509-521. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v21i3.32252
Sección
Dossiê

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus