TRABAJO Y SUFRIMIENTO: DESAFÍOS DE LA SALUD MENTAL DE PROFESIONALES DE LA ASISTENCIA SOCIAL
Resumen
Esta investigación tuvo como objetivo investigar la salud mental del personal del Centro de Referencia y Asistencia Social (CREAS) en Corumbá-MS en el año 2014. Se adoptó la psicodinámica del trabajo y el estudio se centró en las experiencias de placer y sufrimiento en el trabajo, partiendo de la hipótesis de que el cuidado de personas en situaciones vulnerables y de violación de sus derechos requiere una sobreinversión cognitiva y emocional, causando sufrimiento y desgaste psíquico. Diez categorías profesionales del CREAS participaron de las reuniones, que tenían educación primaria y superior, y se sometieron a diez sesiones de entrevista colectiva, que siguieron las cuestiones de debate: condiciones, organización y relaciones laborales, reconocimiento y aprecio y sentimientos generados en casos de violencia. Se encontró que las experiencias de sufrimiento se atribuían a la falta de infraestructura y aparato y a la carga de trabajo exigida por otras instituciones, surgiendo sentimientos de ansiedad, desamparo, tristeza y devaluación profesional. El placer en el trabajo fue observado por la apreciación por el trabajo realizado por los usuarios y la identificación con el trabajo social. Llegamos a la conclusión de que el trabajo con la violación de los derechos afecta a los trabajadores sociales y las relaciones personales, ya que la discrepancia entre el prescrito y la realidad (aplicación) mostró reacciones de ansiedad, lágrimas, tristeza, impotencia y pensamiento negativo.
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Citas
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