ESPÍRITUS COMPOSITORES E INSTRUMENTISTAS: LA MÚSICA EN LA UMBANDA
Resumen
La umbanda es una religión de posesión en que los espíritus son venerados, incorporados y desincorporados en medio a la música, generalmente compuesta por sonido del atabal (instrumento de percusión) y por el canto. Conocidas como puntos-cantados, las canciones rituales están presentes en culto y en el cotidiano de los médiums, todavía poco se sabe sobre la comprensión nativa a su respecto. Mediante un estudio de caso etnográfico, se investigó la concepción de música umbandista, en perspectiva etnopsicológica. Los participantes fueran 10 médiums y 6 espíritus, considerados sujetos interlocutores con personalidad propia. Las informaciones fueron recolectadas y analizadas con base en un procedimiento etnopsicoalítico que combina entrevistas semiestructuradas y observación participante con una escucha atenta a los implícitos y las repeticiones discursivas y discutidos sobre la base de una revisión de la literatura. Los datos apuntan que los puntos-cantados ayudan al médium a concentrarse en el mundo simbólico umbandista, pudiendo ser disparadores de sentimientos, sensaciones y pensamientos, asociados a espíritus que ellos describen. Los médiums percusionistas dijeron que tocan bajo la influencia de los espíritus que los instruyen a hacer movimientos corporales organizados. Se concluye que el sujeto de la musicalidad umbandistano es entendido como la persona que aparentemente la compone y la ejecuta. El término música sólo puede ser usado mediante la subordinación del entendimiento nativo del empleo ritual de la sonoridad a una concepción etnomusicológica que la incluye. El sentido general del uso de la música en el umbanda es propiciar concentración mental y por lo tanto entender su papel es crucial para el desarrollo del conocimiento etnopsicológico acerca del culto.
Descargas
Citas
Araújo, S., Paz, G. & Cambria, V. (Orgs.). (2008). Música em debate: perspectivas interdisciplinares. Rio de Janeiro: Mauad Editora Ltda.
Bairrão, J. F. M. H. (2012). A Eloquência do morto: senciência e inclusão na umbanda. Tese de Livre Docência, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Bairrão, J. F. M. H. (2017). Psicologia da Religião e da Espiritualidade no Brasil por um enfoque etnopsicológico. Revista Pistis & Praxis, 9, 109-130.
Blacking, J. (1973). How Musical is Man? Seattle: University of Washington Press.
Blacking, J. (2007). Música, cultura e experiência. Cadernos de campo, 16, 201-218.
Brant Carvalho, J. B. (2016). Religião e memória social afro-brasileira em Ribeirão Preto. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, São Paulo, Disponível em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59142/tde-18112016-093340/pt-br.php
Carvalho, J. J. (1997). A tradição mística afrobrasileira. Religião & Sociedade, Rio de Janeiro, 18(2), 93 122.
Crapanzano, V. (1977). Introduction. In: V. Crapanzano & V. Garrison. (Eds.), Case studies in spirit possession, (pp. 1-40). New York: Wiley.
Conceição da Silva, R. (2016). A música no Processo de formação da identidade afrorreligiosa em uma cidade da Amazônia. Cuadernos de Literatura, 23, 83-115.
Firth, R. (1967). Tikopia ritual and belief. Boston: Beacon Press.
Godoy, D.B.O.A. (2012). Modelagem topológica da possessão: sujeito e alteridade na umbanda. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, Brasil. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-30042012-155643/pt-br.php
Gomes, R. S. A. (2013). "a língua desse povo não tem osso, deix'esse povo falá": campo sonoro da linha de quimbanda do Terreiro de Umbanda Reino de Jesus - som e preconceiro. Per Musi, Belo Horizonte, 28, 192-207.
Graminha, M. R. & Bairrão, J.F.M.H. (2009). Torrentes de sentidos: o simbolismo das águas no contexto umbandista. Memorandum, 17, 122-148.
Lutz, C. (1985). Ethnopsychology compared to what? Explaining behavior and consciousness among the Ifaluk. In.: White, G. M. & Kirkpatrick, J. (Eds.). Person, self and experience exploring pacific ethnopsychologies (pp. 35-79). Berkeley, United States: University of California Press.
Macedo, A. C. (2015). Encruzilhadas da interpretação na umbanda. Tese de Doutorado, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, São Paulo. Disponível em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-30032016-144127/pt-br.php
Merriam, A. P. (1964). The Anthropology of Music. Evanston: Northwestern University Press.
Nascimento, A.R.A., Souza, L. & Trindade, Z.A. (2001). Exus e Pombas-Giras: O Masculino e o Feminino nos Pontos Cantados da Umbanda. Psicologia em Estudo, 6(2), 107-113.
Nascimento, T. F. (2017). Códigos culturais na religiões afro-brasileiras e de origem africana: percepções geográficas. Geosaberes, Fortaleza, 8(15), 41-50.
Nettl, B. (1983). The Study of Ethnomusicology: Thirty-One Issues and Concepts. Urbana: University of Illinois Press.
Pereira, L. J. A. (2012). A umbanda em Foraleza: análise dos significados presentes nos pontos cantados e riscados nos rituais religiosos.Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Ceará, Brasil. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/3316/1/2012_Dis_LJAPereira.pdf
Oliveira Pinto, T. de (2001). Som e música: Questões de uma Antropologia Sonora. Revista de Antropologia, 44(1), 221-286.
Queiroz, G. J. P. de. (2015). Umbanda Music and Music Therapy. Voices: A World
Forum for Music Therapy. Disponível em https://voices.no/index.php/voices/article/view/780
Rouget, G. (1985). Music and Trance: A Theory of the Relation between Music and Possession. Chicago: The University of Chicago Press.
Seeger, A. (2008). Etnografia da música. São Paulo: Cadernos de campo, 17, 237-260.
Seeger, C. (1977). Studies in musicology 1935-1975. Berkeley: University of California Press.
Silva Júnior, J. B. (2013). Tempos de Festas: na umbanda e no candomblé em Porto Velho. Revista Labirinto, 19, 32-47.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.