ALCOHOL Y RELACIONES DE GÉNERO: MOTIVOS Y VULNERABILIDADES EN LA PERCEPCIÓN DE ADOLESCENTES
Resumen
En este estudio se explora la percepción de adolescentes en estado de vulnerabilidad social de la ciudad de São Paulo, con enfoque en la perspectiva de las relaciones entre géneros, sobre las motivaciones para beber y los riesgos asociados al uso, así como aquellos inherentes a los contextos de consumo de alcohol. Se trata de un estudio cualitativo que utilizó la técnica de grupos focales con 153 jóvenes de Centros de la Juventud y Escuelas Públicas de la ciudad de São Paulo, con edades compreendidas entre los 14 y los 17 años, asignados en 32 grupos separados por género. Los relatos fueron grabados, transcritos y sometidos al análisis de contenido. Los participantes de esta investigación refirieron percibir los Pancadões como el principal contexto de uso de alcohol de los jóvenes de la periferia. Las motivaciones para beber fueron atribuidas a factores personales (búsqueda de diversión, alivio de displacer) y socioculturales, en que el alcohol fue señalado como un medio de valoración personal ('ostentación') y facilitador de la relación entre pares ('besarse'). Entre los riesgos asociados, se destacaron el abuso sexual y la frecuente exposición de niñas en Internet, así como problemas sociales como falta de fiscalización, violencia policial y la presencia de tráfico. Los resultados evidencian percepciones sobre la interrelación entre alcohol, género y violencia en Pancadões, sugiriendo la necesidad de acciones preventivas y de reducción de daños dirigidas a satisfacer las demandas de ese contexto sociocultural.Descargas
Citas
Ambiel, R. A. M., Reis, A. M., Cesco, S., & Oliveira, J. (2015). Investigação de relações entre crenças e expectativas ao uso do álcool e características de personalidade. Revista Sul Americana de Psicologia, 3 (1).
Baudrillard, J. (1995). A sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Elfos.
Brasil, C. (1940). Lei número 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Código penal brasileiro. Diário Oficial da União.
Brasil, C. (1990). Lei número 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do adolescente. Diário Oficial da União.
Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: Porto Alegre: Artes Médicas.
Brown, M. (2013). Familial, social, and individual factors contributing to risk for adolescent substance use. Journal of addiction.
Carlini, E., Noto, A., & Sanchez, Z. (2010). VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes de ensino fundamental e médio das redes pública e privada de ensino nas 27 capitais brasileiras-2010. CEBRID-Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas: UNIFESP-Universidade Federal de São Paulo.
Chambers, R. A., Taylor, J. R., & Potenza, M. N. (2003). Developmental neurocircuitry of motivation in adolescence: a critical period of addiction vulnerability. American Journal of Psychiatry.
Da Silva Freitas, E., Ribeiro, K. C. S., & Saldanha, A. A. W. (2012). O uso de álcool por adolescentes: uma comparação por gênero. Psicologia Argumento, 30 (69).
Da Silva, S. E. D., Araujo, J. S., de Santana, M. E., & Vasconcelos, E. V. (2012). As representações sociais da bebida alcoólica e suas consequências na sociedade expressas pela mídia impressa. Enfermagem em foco, 3 (1).
De Souza, E., Baldwin, J. R., & Rosa, F. D. (2000). A construção social dos papéis sexuais femininos. Psicologia: reflexão e crítica, 13(3), 485-496.
Diniz, E., & Koller, S. H. (2010). O afeto como um processo de desenvolvimento ecológico. Educar em Revista (36), 65-76.
Fachini, A., & Furtado, E. F. (2012). Diferenças de gênero sobre expectativas do uso de álcool. Revista de psiquiatria clínica, 39 (2), 68-73.
Gonçalves, L. P., Opaleye, E. S., & Amato, T. d. C. (2014). Percepção de riscos e estratégias de redução de danos do uso de álcool por adolescentes: Subsídios para intervenções além do "Diga não". CIEE/SENAD.
Iwamoto, D. K., & Smiler, A. P. (2013). Alcohol makes you macho and helps you make friends: The role of masculine norms and peer pressure in adolescent boys’ and girls’ alcohol use. Substance use & misuse, 48 (5), 371-378.
Ministério da Saúde, 2015. Boletim epidemiológico HIV/AIDS de 2015. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/taxonomy/term/595
Mitchell, K. J., Finkelhor, D., Jones, L. M., & Wolak, J. (2012). Prevalence and characteristics of youth sexting: A national study. Pediatrics, 129 (1), 13-20.
Moreira, F. G., Silveira, D. X. d., & Andreoli, S. B. (2006). Situações relacionadas ao uso indevido de drogas nas escolas públicas da cidade de São Paulo. Rev. Saude Publica, 40 (5), 810-817.
Odgers, C. L., Caspi, A., Nagin, D. S., Piquero, A. R., Slutske, W. S., Milne, B. J., Moffitt, T. E. (2008). Is it important to prevent early exposure to drugs and alcohol among adolescents? Psychological Science, 19 (10), 1037-1044.
Patton, M. Q. (2002). Designing qualitative studies. Qualitative research and evaluation methods, 3, 230-246.
Pereira, A. B. (2014). Funk ostentação em São Paulo: imaginação, consumo e novas tecnologia da informação e da comunicação. Revista Estudos Culturais, 1 (1).
Primack, B. A., McClure, A. C., Li, Z., & Sargent, J. D. (2014). Receptivity to and Recall of Alcohol Brand Appearances in US Popular Music and Alcohol‐Related Behaviors. Alcoholism: Clinical and Experimental Research, 38 (6), 1737-1744.
São Paulo (2015). Lei número 16049 de 10 de dezembro 2015. Dispõe sobre a emissão de ruídos sonoros provenientes de aparelhos de som portáteis ou instalados em veículos automotores estacionados e dá outras providências. Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais. Atlas socioassistencial da cidade de São Paulo / Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais. – SMADS, 2015.
Saunders, J. B., Aasland, O. G., Babor, T. F., De la Fuente, J. R., & Grant, M. (1993). Development of the alcohol use disorders identification test (AUDIT): WHO collaborative project on early detection of persons with harmful alcohol consumption‐II. Addiction, 88(6), 791-804.
SEADE- Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (2010). Índice paulista de vulnerabilidade social - IPVS 2010.
Swahn, M. H., Simon, T. R., Hammig, B. J., & Guerrero, J. L. (2004). Alcohol-consumption behaviors and risk for physical fighting and injuries among adolescent drinkers. Addict Behav, 29(5), 959-963.
Tong, A., Sainsbury, P., & Craig, J. (2007). Consolidated criteria for reporting qualitative research (COREQ): a 32-item checklist for interviews and focus groups. International journal for quality in health care, 19(6), 349-357.
UNODC- Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (2012). Relatório Mundial sobre Drogas 2012. Disponível em: https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/drogas/relatorio-mundial-sobre-drogas.html
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.