GRUPO DE APOYO PARA SOBREVIVIENTES DEL SUICIDIO

  • Giovana Kreuz Doutora pela PUC SP
  • Raquel Pinheiro Niehues Antoniassi psicóloga em consultório particular e na Unidade Básica de Saúde, e comitê de prevenção e posvenção do suicídio (Secretaria Municipal de Saúde de Maringá).
Palabras clave: support group., posvention del suicidio;, grupo de apoio.

Resumen

El suicidio puede ser comprendido como el desenlace indeseable resultante de una compleja interacción de factores y su resultado genera intensos impactos en la familia y toda sociedad. Considerando que para cada suicidio cerca de 100 personas son afectadas, aún así, éstas reciben poco o ningún soporte, y aún, que luto por suicidio tiene especificidades que pueden complicar el processo; la acción de la intervención después de un suicidio se amplía como imprescindible. Este artículo describe y fundamenta el proceso de construcción y manejo, por iniciativa voluntaria de profesionales de la Psicología, de un grupo de apoyo para sobrevivientes/enlutados del suicidio en la ciudad de Maringá-PR, Brasil, iniciado en septiembre de 2016 y mantenido con frecuencia mensual y gratuidad en la participación. Los grupos de apoyo representan recursos fundamentales de soporte emocional en la posvention, siendo considerados como espacio de escucha, reconocimiento, legimitación y apoyo a personas enlutadas o intensamente impactadas por el suicídio, así, posibilitando la construcción de sentidos para la pérdida y una adaptación al proceso continuado de resignificación.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Giovana Kreuz, Doutora pela PUC SP
Psicóloga PUC PR, Mestre em Saúde Coletiva UERJ, Doutora em Psicologia Clínica PUC-SP
Raquel Pinheiro Niehues Antoniassi, psicóloga em consultório particular e na Unidade Básica de Saúde, e comitê de prevenção e posvenção do suicídio (Secretaria Municipal de Saúde de Maringá).
Psicóloga graduada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Especialista em Psicologia da Saúde e Hospitalar pelas Faculdades Pequeno Príncipe (FPP - Curitiba), Especialista em Gestalt-terapia pelo Núcleo de Educação Continuada do Paraná (NECPAR), mestre em Psicologia Clínica - núcleo de Psicossomática e Psicologia Hospitalar - pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Citas

Almeida, C.F.A.; Scavacini, K.; & Silva, D.R. (2016). I Encontro Nacional de Sobreviventes do Suicídio no I Congresso Brasileiro de Prevenção do Suicídio: Prevenção do Suicídio: uma tarefa para muitas mãos. Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio – ABEPS (org). Belo Horizonte, BH.

Andriessen, K.; Krysinska, K.; & Grad, O.T (2017). Current Understandings of Suicide Bereavement In: Andriessen, K.; Krysinska, K.; & Grad, O.T. (orgs.). Postvention in action - The International handbook of Suicide Bereavement Support. Toronto, Canada: Hogrefe Publishing. pp.3-16.

Andriessen, K. (2009). Can Postvention Be Prevention?. Crisis - The Journal of Crisis Intervention and Suicide Prevention; Vol. 30(1):43–47.

Associação Brasileira de Psiquiatria (2014). Suicídio: informando para prevenir. ABP, Comissão de Estudos e Prevenção de Suicídio. Brasília: CFM/ABP.

Barbosa, A. (2010). Processo de luto. In A. Barbosa, & I. Galriça Neto (Eds.), Manual de cuidados paliativos (pp. 487-532). Lisboa: Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa.

Bteshe, M. (2013). Experiência, Narrativa e Práticas Info-comunicacionais: sobre o cuidado no comportamento suicida. Tese de doutorado, Fio Cruz, RJ.

Bowlby, J. (1997). Formação e rompimento dos laços afetivos. São Paulo: Martins Fontes.

Braz, M.S. & Franco, M.H.P. (2017). Profissionais Paliativistas e suas Contribuições na Prevenção de Luto Complicado. Psicologia: Ciência e Profissão Jan/Mar. 2017 v. 37 n°1, 90-105. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-3703001702016. Acesso em: 09/08/2017.

Cândido, A.M. (2011). O enlutamento por suicídio: elementos de compreensão na clínica da perda. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília, Brasília.

Cook, F.; Jordan, J.R. & Moyer, K. (2015). Responding to Grief, Trauma, and Distress After a Suicide: Survivors of Suicide Loss Task Force. U.S. National Guidelines.

Davel, A.P.C.; Silva, D.R. (2014). O Processo de Luto no Contexto do API-ES: Aproximando as Narrativas. Pensando Famílias, 18(1), jun. 2014, (107-123)

Ferro, A. (2014). Luto e suicídio. In: Barbosa, A. (org.). Contextos do luto (pp.245-260). Lisboa: Núcleo acadêmico de estudos e intervenção sobre o luto, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa.

Franco, M. H. P. (2010). Por que estudar o luto na atualidade? In M. H. P. Franco (Org.), Formação e rompimento de vínculos (pp. 17-42). São Paulo, SP: Summus.

Franco, M. H. P. (2002). Estudos avançados sobre o luto. Campinas, SP: Livro Pleno.

Franco, M.H.P.; TINOCO, V.U.; MAZORRA, L. Reflexões sobre os cuidados éticos na pesquisa com enlutados. REVISTA M. v. 2, n. 3, p. 138-151, jan./jun. 2017. Disponível em: http://www.revistam-unirio.com.br/arquivos/2017/10/v02_n03_a07-1.pdf

Fukumitsu, K.O.; Kovács, M.J.. (2015). O luto por suicídios: uma tarefa da posvenção. Revista Brasileira de Psicologia, 02(02), Salvador, Bahia.

Fukumitsu, K.O et al. (2015). Posvenção: uma nova perspectiva para o suicídio. Revista Brasileira de Psicologia, 02(02), Salvador, Bahia.

Gleich, P. (2017). Suicídio é sempre um abalo narcísico para os que ficam (tema de capa). REVISTA IHU ON-LINE - Instituto Humanitas Unisinos, Porto Alegre, n. 515, Ano XVII | 13/11/2017. pp. 28-31.

Jordan & McIntosh (2011). Grief after suicide: understanding the consequences and caring for the survivors (pp.249-282). New York: Routledge Taylor & Francis Group.

NEPS – Ciave (2017). Suicídio: enigma e estigma social. Cartilha elaborada por profissionais do Núcleo de Estudo de Prevenção do Suicídio (NEPS) do Centro Antiveneno da Bahia (Ciave).

OMS (2000). Prevenção do suicídio: um manual para profissionais da saúde em atenção primária (Material parcial do SUPRE). Transtornos mentais e comportamentais departamento de saúde mental. Genebra: Organização Mundial da Saúde.

Parkes, C. M.(1998). Luto: Estudos sobre perda na vida adulta. São Paulo: Summus.

Pires, R,M. (2014). Luto por morte violenta. In: Barbosa, A. (org.). Contextos do luto (pp.231-243). Lisboa: Núcleo acadêmico de estudos e intervenção sobre o luto, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa.

Pitman (2016). Estudos da London Global University. Lisboa: Diário de Portugal.

Roy, Françoise. (2013). L'importance de bien identifier les types de réactions à la suite d'un suicide. 1 Webinaire du CRISE. 3 avril 2013. Acesso em 03/02/2018: https://pt.slideshare.net/CRISE_UQAM/crise-webinaire-2013-fr?next_slideshow=1

Saraiva, C.B. (2010). Suicídio: de Durkheim a Shneidman, do determinismo social à dor psicológica individual. Psiquiatria Clínica, 31, (3), pp.185-205.

Scavacini, K. (2017). Construção de um Modelo de Trabalho de Prevenção Posvenção aos Sobreviventes do Suicídio no Brasil (mesa redonda). II Simpósio Paranaense de Prevenção e Posvenção do Suicídio. Maringá, PR.

Scavacini, K. (2017). Na sociedade em que a morte é tabu, suicídio é o maior. REVISTA IHU ON-LINE - Instituto Humanitas Unisinos, Porto Alegre, n. 515, Ano XVII | 13/11/2017. pp. 49-51.

Silva, D.R. (2015). Na trilha do silêncio: múltiplos desafios do luto por suicídio. In. Casellato, G. (org.). O resgate da empatia: suporte psicológico ao luto não reconhecido. SP: Editora Summus.

Tong, Y., Phillips, M.R., Duberstein, P., Zhan, W. (2015). Suicidal behavior in relatives or associates moderates the strength of common risk factors for suicide. Suicide Life Threat Behav. 45(4): 505–517. doi:10.1111/sltb.12144.

Walsh, F. & McGoldrick, M. (1998). Morte na família: sobrevivendo às perdas. Porto Alegre: Artmed.

WHO (2000). Preventing suicide - how to start a survivors’ group (as part of SUPRE). Mental and Behavioural Disorders. Department of Mental Health. Geneva: World Health Organization.

Publicado
2020-06-04
Cómo citar
Kreuz, G., & Antoniassi, R. P. N. (2020). GRUPO DE APOYO PARA SOBREVIVIENTES DEL SUICIDIO . Psicologia Em Estudo, 25. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.42427
Sección
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus