SOBREVIVIR EN LAS CALLES: RESISTENCIAS A LA NEGACIÓN DEL DERECHO A LA SALUD

  • Aléxa Rodrigues do Vale Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
  • Marcelo Dalla Vecchia Universidade Federal de São João del-Rei
Palabras clave: Derecho a la salud;, personas que viven en las calles;, exclusión social.

Resumen

Los contextos de exclusión conforman ciclos de marginación de grupos poblacionales, como la población en situación de calle (PSC). En este contexto, violaciones de derechos humanos son recurrentes, en especial la dificultad de acceso a la salud. La efectividad de las políticas para la PSC en las ciudades brasileñas sigue siendo escasa, por su restricción a ciudades de mediano y gran porte y a la poca inversión pública. Así, el estudio buscó investigar los recorridos de cuidado a la salud de la PSC en una ciudad de pequeño porte. Se realizaron observaciones de campo y entrevistas semiestructuradas para identificación y comprensión de los recursos accionados en las trayectorias de cuidado de la salud, que fueron analizadas a partir del análisis de contenido temático. Se resaltan las diversas estrategias desarrolladas por este público como forma de resistencia a la negación del derecho a la salud y autocuidado. Se destacan la precariedad de ofertas al cuidado de la salud de la mujer, la restricción del cuidado en salud al uso de sustancias psicoactivas, de cuño de medicalización y centrado en el paradigma de la abstinencia. Se observaron la importancia de la vivienda para el cuidado integral, y de las redes sociales y comunitarias como forma de restablecimiento de la salud en las calles.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Alves, P. C. (2016). Itinerário terapêutico, cuidados à saúde e a experiência de adoecimento. In T. E. Gerhardt, et. al. (Orgs.), Itinerários terapêuticos: integralidade no cuidado, avaliação e formação em saúde (pp. 125-146). Rio de Janeiro: CEPESC / IMS/ UERJ – ABRASCO.

Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Borsa, J. C. & Nunes, M. L. T. (2011). Aspectos psicossociais da parentalidade: O papel de homens e mulheres na família nuclear. Revista Psicologia Argumento, 29(64), 31-39. Recuperado de http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/pa?dd1=4524&dd99=view&dd98=pb

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2009a). Política Nacional para a Inclusão da População em Situação de Rua. Brasília, DF: Autor.

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2009b). Rua - Aprendendo a contar: Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua. Brasília, DF: MDS.

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2016). Caderno de Orientações Técnicas: Atendimento no SUAS às famílias e aos indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social por violação de direitos associada ao consumo de álcool e outras drogas. Brasília, DF: MDS.

Braun, V. & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101. Recuperado de http://eprints.uwe.ac.uk/11735/2/thematic_analysis_revised

Brito, M. N. C. (2001). Gênero e Cidadania: Referenciais Analíticos. Estudos Feministas, 9(1), 291-298. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2001000100017

Burstyn, M. (2003). Da pobreza à miséria, da miséria à exclusão: o caso das populações de rua. In M. Burstyn (Org.), No meio da rua: nômades, excluídos e viradores (pp. 27-56). Rio de Janeiro, RJ: Garamond.

Conselho Regional de Psicologia da 4ª Região [CRP-04]. (2015). Psicologia e a população em situação de rua: novas propostas, velhos desafios. Belo Horizonte, MG: Autor. Recuperado de https://goo.gl/aDqMFi

Cunha, J. G., Garcia, A., Silva, T. H., & Pinho, R. C. (2017). Novos arranjos: lançando um olhar sobre os relacionamentos interpessoais de pessoas em situação de rua. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 10(1), 95-108. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/gerais/v10n1/10.pdf

Dimenstein, M., Dalla Vecchia, M., Macedo, J. P., & Bastos, F. I. (2018). (Des)Occupation of Urban and Rural Spaces, Gentrification and Drug Use. In T. Ronzani (Coord.), Drugs and Social Context (pp. 89-109). New York: Springer.

Fernandes, F. M. B., & Moreira, M. R. (2013). Considerações metodológicas sobre as possibilidades de aplicação da técnica de observação participante na Saúde Coletiva. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 23(2), 511-529. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/physis/v23n2/v23n2a10.pdf

Flick, U. (2009). Desenhos em Pesquisa Qualitativa. In U. Flick, Desenho da Pesquisa Qualitativa (pp. 57-73). Porto Alegre: Bookman/Artmed.

Freitas, F. & Amarante, P. (2015). Medicalização em Psiquiatria. Rio de Janeiro: Fiocruz.

Helman, C. G. (2003). Cultura, Saúde e Doença. Porto Alegre: Artmed.

Kunz, G. S. (2012). Os modos de vida da população em situação de rua: narrativas de andanças nas ruas de Vitória/ES. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Leite, S. N. & Vasconcelos, M. P. C. (2006). Negociando fronteiras entre culturas, doenças e tratamentos no cotidiano familiar. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 13(1), 113-128. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v13n1/07.pdf

Lopes, F. M. & Vecchia, M. D. (2015). A vida por uma aliança ou uma aliança pela vida? In C. Guanaes et al. (Orgs). Psicologia Social e Saúde: da dimensão cultura à político-institucional (pp. 237-254). Florianópolis: ABRAPSO Editora / Edições do Bosque CFE/UFSC.

Luzio, C. A. & L'abbate, S. (2009). A atenção em saúde mental em municípios de pequeno e médio portes: ressonâncias da reforma psiquiátrica. Ciência & Saúde Coletiva, 14(1), 105-116. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/csc/v14n1/a16v14n1.pdf.

Martins, J. S. (2002). Reflexão crítica sobre o tema da “exclusão social”. In J. S. Martins, A sociedade vista do abismo: novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes sociais. (pp. 25-47). Petrópolis: Vozes.

Merhy, E. E. et. al. (2014). Redes Vivas: multiplicidades girando as existências, sinais da rua. Implicações para a produção do cuidado e a produção do conhecimento em saúde. Divulgação em Saúde para Debate, 52, 153-164. Recuperado de http://cebes.org.br/site/wp-content/uploads/2014/12/Divulgacao-52.pdf

Minas Gerais. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. (2012). Pesquisa sobre as Condições Socioeconômicas, Políticas e Culturais da população em situação de rua de Minas Gerais. In Seminário políticas públicas para a população em situação de rua, 2, 2012, Belo Horizonte. Belo Horizonte: SEDESE. Recuperado de https://goo.gl/65oGmp

Minayo, M. C. S. (2010). Técnicas de pesquisa. In M. C. S. Minayo, O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (pp. 261-297). São Paulo: Hucitec.

Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. (2011, 23 de dezembro). Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da Saúde.

Rosa, A. S. & Brêtas, A. C. P. (2015). A violência na vida de mulheres em situação de rua na cidade de São Paulo, Brasil. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 19(53), 275-285. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/icse/v19n53/1807-5762-icse-19-53-0275.pdf

Sawaia, B. B. (2014). Transformação Social: Um objeto pertinente à Psicologia Social? Psicologia & Sociedade, 26(Spe. 2), 4-17. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/psoc/v26nspe2/a02v26nspe2.pdf.

Serapioni, M. (2005). O papel da família e das redes primárias na reestruturação das políticas sociais. Ciência e Saúde coletiva, 10(Supl), 243-253. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/csc/v10s0/a25v10s0.pdf

Tsemberis, S. (2016, 13 de novembro). O método para tirar milhares de ‘sem-tetos’ da rua. [Depoimento à Silvia Blanco]. El Pais Brasil. Recuperado de https://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/11/economia/1478889909_914418.html

Varanda, W & Adorno, R.C.F. (2004). Descartáveis urbanos: discutindo a complexidade da população de rua e o desafio para políticas de saúde. Saúde e Sociedade, 13(1), 56-69. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v13n1/07.pdf

Publicado
2020-07-07
Cómo citar
Vale, A. R. do, & Dalla Vecchia, M. (2020). SOBREVIVIR EN LAS CALLES: RESISTENCIAS A LA NEGACIÓN DEL DERECHO A LA SALUD . Psicologia Em Estudo, 25. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.45235
Sección
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus