SOBREVIVIR EN LAS CALLES: RESISTENCIAS A LA NEGACIÓN DEL DERECHO A LA SALUD
Resumen
Los contextos de exclusión conforman ciclos de marginación de grupos poblacionales, como la población en situación de calle (PSC). En este contexto, violaciones de derechos humanos son recurrentes, en especial la dificultad de acceso a la salud. La efectividad de las políticas para la PSC en las ciudades brasileñas sigue siendo escasa, por su restricción a ciudades de mediano y gran porte y a la poca inversión pública. Así, el estudio buscó investigar los recorridos de cuidado a la salud de la PSC en una ciudad de pequeño porte. Se realizaron observaciones de campo y entrevistas semiestructuradas para identificación y comprensión de los recursos accionados en las trayectorias de cuidado de la salud, que fueron analizadas a partir del análisis de contenido temático. Se resaltan las diversas estrategias desarrolladas por este público como forma de resistencia a la negación del derecho a la salud y autocuidado. Se destacan la precariedad de ofertas al cuidado de la salud de la mujer, la restricción del cuidado en salud al uso de sustancias psicoactivas, de cuño de medicalización y centrado en el paradigma de la abstinencia. Se observaron la importancia de la vivienda para el cuidado integral, y de las redes sociales y comunitarias como forma de restablecimiento de la salud en las calles.
Descargas
Citas
Alves, P. C. (2016). Itinerário terapêutico, cuidados à saúde e a experiência de adoecimento. In T. E. Gerhardt, et. al. (Orgs.), Itinerários terapêuticos: integralidade no cuidado, avaliação e formação em saúde (pp. 125-146). Rio de Janeiro: CEPESC / IMS/ UERJ – ABRASCO.
Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Borsa, J. C. & Nunes, M. L. T. (2011). Aspectos psicossociais da parentalidade: O papel de homens e mulheres na família nuclear. Revista Psicologia Argumento, 29(64), 31-39. Recuperado de http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/pa?dd1=4524&dd99=view&dd98=pb
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2009a). Política Nacional para a Inclusão da População em Situação de Rua. Brasília, DF: Autor.
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2009b). Rua - Aprendendo a contar: Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua. Brasília, DF: MDS.
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2016). Caderno de Orientações Técnicas: Atendimento no SUAS às famílias e aos indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social por violação de direitos associada ao consumo de álcool e outras drogas. Brasília, DF: MDS.
Braun, V. & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101. Recuperado de http://eprints.uwe.ac.uk/11735/2/thematic_analysis_revised
Brito, M. N. C. (2001). Gênero e Cidadania: Referenciais Analíticos. Estudos Feministas, 9(1), 291-298. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2001000100017
Burstyn, M. (2003). Da pobreza à miséria, da miséria à exclusão: o caso das populações de rua. In M. Burstyn (Org.), No meio da rua: nômades, excluídos e viradores (pp. 27-56). Rio de Janeiro, RJ: Garamond.
Conselho Regional de Psicologia da 4ª Região [CRP-04]. (2015). Psicologia e a população em situação de rua: novas propostas, velhos desafios. Belo Horizonte, MG: Autor. Recuperado de https://goo.gl/aDqMFi
Cunha, J. G., Garcia, A., Silva, T. H., & Pinho, R. C. (2017). Novos arranjos: lançando um olhar sobre os relacionamentos interpessoais de pessoas em situação de rua. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 10(1), 95-108. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/gerais/v10n1/10.pdf
Dimenstein, M., Dalla Vecchia, M., Macedo, J. P., & Bastos, F. I. (2018). (Des)Occupation of Urban and Rural Spaces, Gentrification and Drug Use. In T. Ronzani (Coord.), Drugs and Social Context (pp. 89-109). New York: Springer.
Fernandes, F. M. B., & Moreira, M. R. (2013). Considerações metodológicas sobre as possibilidades de aplicação da técnica de observação participante na Saúde Coletiva. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 23(2), 511-529. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/physis/v23n2/v23n2a10.pdf
Flick, U. (2009). Desenhos em Pesquisa Qualitativa. In U. Flick, Desenho da Pesquisa Qualitativa (pp. 57-73). Porto Alegre: Bookman/Artmed.
Freitas, F. & Amarante, P. (2015). Medicalização em Psiquiatria. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Helman, C. G. (2003). Cultura, Saúde e Doença. Porto Alegre: Artmed.
Kunz, G. S. (2012). Os modos de vida da população em situação de rua: narrativas de andanças nas ruas de Vitória/ES. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.
Leite, S. N. & Vasconcelos, M. P. C. (2006). Negociando fronteiras entre culturas, doenças e tratamentos no cotidiano familiar. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 13(1), 113-128. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v13n1/07.pdf
Lopes, F. M. & Vecchia, M. D. (2015). A vida por uma aliança ou uma aliança pela vida? In C. Guanaes et al. (Orgs). Psicologia Social e Saúde: da dimensão cultura à político-institucional (pp. 237-254). Florianópolis: ABRAPSO Editora / Edições do Bosque CFE/UFSC.
Luzio, C. A. & L'abbate, S. (2009). A atenção em saúde mental em municípios de pequeno e médio portes: ressonâncias da reforma psiquiátrica. Ciência & Saúde Coletiva, 14(1), 105-116. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/csc/v14n1/a16v14n1.pdf.
Martins, J. S. (2002). Reflexão crítica sobre o tema da “exclusão social”. In J. S. Martins, A sociedade vista do abismo: novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes sociais. (pp. 25-47). Petrópolis: Vozes.
Merhy, E. E. et. al. (2014). Redes Vivas: multiplicidades girando as existências, sinais da rua. Implicações para a produção do cuidado e a produção do conhecimento em saúde. Divulgação em Saúde para Debate, 52, 153-164. Recuperado de http://cebes.org.br/site/wp-content/uploads/2014/12/Divulgacao-52.pdf
Minas Gerais. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. (2012). Pesquisa sobre as Condições Socioeconômicas, Políticas e Culturais da população em situação de rua de Minas Gerais. In Seminário políticas públicas para a população em situação de rua, 2, 2012, Belo Horizonte. Belo Horizonte: SEDESE. Recuperado de https://goo.gl/65oGmp
Minayo, M. C. S. (2010). Técnicas de pesquisa. In M. C. S. Minayo, O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (pp. 261-297). São Paulo: Hucitec.
Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. (2011, 23 de dezembro). Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da Saúde.
Rosa, A. S. & Brêtas, A. C. P. (2015). A violência na vida de mulheres em situação de rua na cidade de São Paulo, Brasil. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 19(53), 275-285. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/icse/v19n53/1807-5762-icse-19-53-0275.pdf
Sawaia, B. B. (2014). Transformação Social: Um objeto pertinente à Psicologia Social? Psicologia & Sociedade, 26(Spe. 2), 4-17. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/psoc/v26nspe2/a02v26nspe2.pdf.
Serapioni, M. (2005). O papel da família e das redes primárias na reestruturação das políticas sociais. Ciência e Saúde coletiva, 10(Supl), 243-253. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/csc/v10s0/a25v10s0.pdf
Tsemberis, S. (2016, 13 de novembro). O método para tirar milhares de ‘sem-tetos’ da rua. [Depoimento à Silvia Blanco]. El Pais Brasil. Recuperado de https://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/11/economia/1478889909_914418.html
Varanda, W & Adorno, R.C.F. (2004). Descartáveis urbanos: discutindo a complexidade da população de rua e o desafio para políticas de saúde. Saúde e Sociedade, 13(1), 56-69. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v13n1/07.pdf
Derechos de autor 2020 Psicologia em Estudo

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.







