PSICOANÁLISIS Y POLÍTICA: LA HOSTILIDAD CONTEMPORÁNEA FRENTE AL NUEVO

Palabras clave: Psicoanálisis;, evento;, nuevo.

Resumen

El presente artículo es el resultado de una investigación teórica en psicoanálisis aún en marcha, que se dedica a investigar posibles dispositivos en el interior de la racionalidad contemporánea que operan de forma hostil a procesos pasibles de inscribir una novedad radical. La historia muestra que algunas insurrecciones y formas de resistencia popular, que parecían demostrar la potencia de producir una novedad, sin embargo, resultaron en un retroceso o en otra forma de alienación, con semblante de novedad, explicitando la presencia de un impasse en torno a la situación concepción de lo nuevo. En este sentido, esta investigación se desprende del concepto lacaniano de acto analítico y de la noción de Acontecimiento en Alain Badiou, a fin de identificar indicadores pasibles de instituir una novedad con potencia política de transformación radical. Tanto la clínica como la política evidencian que la producción de una novedad exige una ruptura abrupta y contingente, fuera de cualquier orden establecida por el saber. El nuevo viene en desarticulación con el campo de los saberes existentes, comprendiendo, pues, una invención singular, que no encuentra lugar en el horizonte previsible y calculable, del cual se nutre la razón neoliberal.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Edcarla Melissa de Oliveira Barboza, Universidade Federal de Alagoas
Mestrado em psicologia - Instituto de psicologia - Universidade Federal de Alagoas
Cleyton Sidney Andrade, Universidade Federal de Alagoas
Professor do programa de graduação e pós-graduação do Instituto de psicologia - Universidade Federal de Alagoas

Citas

Badiou, A. (1996). O ser e o evento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1988).

Badiou, A. (1994a). Para uma nova teoria do sujeito: conferências brasileiras. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.

Badiou, A. (1994b). Verdade e sujeito. Estudos avançados, 8(21), 177-184.

Badiou, A. (2002). Pequeno manual de inestética. São Paulo: Estação Liberdade.

Badiou, A. (2007). O Século. São Paulo: Idéias & Letras.

Badiou, A. (2009). São Paulo: a fundação do universalismo. São Paulo: Boitempo.

Badiou, A. (2015). Para uma nova definição de verdade. Rio de Janeiro: Ágora, 18(2), 169-180.

Badiou, A. (2012). A hipótese comunista. São Paulo: Boitempo.

BECK, H. (2017). El acontecimiento entre el presente y lahistoria. Desacatos 55, septiembre-diciembre, 44-59.

Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Cantinho, M. J. (2011). Walter Benjamin e a história messiânica contra a visão histórica do progresso. Lisboa: Philosophica, n. 37, 177-195.

Costa, A. O.; (2018). Marinha, A. S. O herói na psicanálise de Freud e Lacan: revolução e subversão. Psicologia: USP, 29(3), 394-403.

Foucault, M. (2013). História da sexualidade 1: a vontade de saber. 23° ed. Rio de Janeiro: Edições Graal. (Originalmente publicada em 1988).

França, W. (2014). Ato analítico e instituição: uma interlocução possível? Opção Lacaniana online. Nova série, ano 5, n. 13.

Gallego, E. S. (2018). O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. Boitempo.

Lacan, L. (1967-68). O seminário, Livro 15, O ato psicanalítico, inédito.

Lacan, L. (1992). O seminário, Livro 17, O avesso da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. (Originalmente publicada em 1969-70).

Lacan, L. (1998). Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. In: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. (Originalmente publicada em 1953).

Marques, C.; Rielle, M. (2018). 5 Anos de Junho de 2013: como os três poderes intensificaram sua articulação e sofisticaram os mecanismos de restrição ao direito de protesto nos últimos 5 anos. Artigo 19. Disponível em: https://artigo19.org/wp-content/blogs.dir/24/files/2018/06/Infogr%C3%A1fico-5-anos-de-junho-de-2013.pdf. Acesso em 19/09/2018.

Marx, K. (2000). O 18 Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo.

Neto, O. F. (2014). Verdade e ideologia na psicanálise e no capitalismo. Ágora (rio de Janeiro), 17(2), 187-199.

Prado, J. L. (2013). A. Arqueologia do acontecimento. Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. XXII Encontro Anual da Compós, Universidade Federal da Bahia.

Safatle, V. (2016). Circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e fim do indivíduo. (2ª ed.). Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Safatle, V. (2017). Lacan, revolução e liquidação da transferência: a destituição subjetiva como protocolo de emancipação política. Estudos Avançados, 31(91).

Safatle, V. (2018). Safatle: Para entender a reinvenção das direitas no Brasil. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2018/10/02/safatle-para-entender-a-reinvencao-das-direitas-no-brasil/. Acesso em 19 de set., 2018.

Sibilia, P. (2015). O homem pós-orgânico. A alquimia dos corpos e das almas à luz das tecnologias digitais. Rio de Janeiro: Contraponto.

Singer, A. (2013). Brasil. Junho de 2013. Novos estudos, 97(2), 23-40.

Souza, J. (2016). A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado. Rio de Janeiro: Leya.

Zizek, S. (2016). O sujeito incômodo: o centro ausente da ontologia política. 1 ed. São Paulo: Boitempo.

Zizek, S. (2017). Acontecimento: Uma viagem filosófica através de um conceito. Rio de Janeiro: Zahar.

Publicado
2022-02-09
Cómo citar
Barboza, E. M. de O., & Andrade, C. S. (2022). PSICOANÁLISIS Y POLÍTICA: LA HOSTILIDAD CONTEMPORÁNEA FRENTE AL NUEVO. Psicologia Em Estudo, 27. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v27i0.47886
Sección
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus