HUMOR EN LA INTERSECCIÓN DE LA POLÍTICA Y DEL TRABAJO EN UNA PERSPECTIVA PSICOANALÍTICA

  • Laene Pedro Gama Universidade de Brasília
  • Ana Magnólia Mendes
Palabras clave: Humor;, psicoanálisis;, trabajo.

Resumen

Este es un estudio teórico que tiene como objetivo analizar la implicación política del humor en el trabajo contemporáneo. Para ello, se utiliza del referencial teórico psicoanalítico freudiano, de la crítica social y de la subjetivación para analizar el trabajo en la contemporaneidad. Se parte de la hipótesis de que el humor en las organizaciones tiene como principal funcionalidad revelar excesos y dogmas mantenidos por el trabajo, y permite una relectura de los mismos, como también sugiere modificaciones en el contexto de trabajo que pasan por la crítica al poder constituido, y así invita el colectivo a la creación de un nuevo espacio de trabajo. A partir del presente estudio, se percibe que el humor inaugura un nuevo discurso social, y tiene su origen en el desamparo. Guarda una función social, pero persigue la política, sin la cual no se eleva. Por lo tanto, el humor denuncia hipocresías e idealizaciones comunes a un grupo, y deja sin territorio algo previamente establecido por un sujeto, una institución o forma de gobierno. Describir el actual escenario político neoliberal, donde se asienta el discurso falicista o gerencialista del trabajo, permite reconocer en los elementos sociales del humor contribuciones al mundo laboral contemporáneo.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Laene Pedro Gama, Universidade de Brasília

Atualmente é psicóloga da Universidade de Brasília, onde atua na área de promoção e prevenção da saúde mental do trabalhador. Mestre do Departamento de Psicologia Social, Trabalho e Organizações do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. Pesquisadora do Laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho LPCT- UnB e do Núcleo Trabalho, Psicanálise e Crítica Social - IP/ UnB. Coordena o projeto Práticas em Clínicas do Trabalho no Centro de Atendimento, Ensino e Pesquisa - UnB. Pesquisa e atua na área de Psicologia, com ênfase na psicanálise e a crítica social nos estudos sobre trabalho. Os principais temas de concentração são: destinos políticos e éticos para o sofrimento, tratamento das psicopatologias e nos processos de adoecimento no trabalho. Possui especialização em Gestão de Pessoas pela UnB e Gestão Hospitalar pela Fiocruz.

Ana Magnólia Mendes
Professora da Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Social e do Trabalho. Coordenadora do Núcleo Trabalho, Psicanálise e Crítica Social e do Projeto Práticas em Clínica do Trabalho na Clínica-Escola CAEP na UnB. Pesquisadora do CNPq e líder do grupo de pesquisa Trabalho e Clínica. Pós-Doutorado na Université de Nice-Sophia Antipolis, Estágio Sênior no Freudian-Lacanian Institute Après-Coup Psychoanalytic Association em parceria com a School of Visual Arts, New York (EUA). Estágio Pós-Doutorado no Conservatoire National des Arts et Métiers (CNAM), Paris. Doutorado em Psicologia pela UnB e sanduíche na Universidade de Bath, Inglaterra, mestrado e graduação em Psicologia.

Citas

Barbieri, C. P. (2009). Perversão, humor e sublimação. Estudos de Psicanálise, 32, 39-44. Recuperado em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372009000100005

Birman, J. (2005). Frente e verso: O trágico e o cômico na desconstrução do poder. Em A. Slavutzky, D. Kupermann (Org.), Seria trágico... se não fosse cômico: Humor e psicanálise (pp. 81-109). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Birman, J. (2010), O rei está nu: Contrapoder e realização de desejo, na piada e no humor. Psicologia Clínica, 22(1), 175-191. Recuperado em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pc/v22n1/a11v22n1.pdf

Castro, S. L. S. (2014). O importante papel do humor na direção da cura. Stylus revista de psicanálise, 28, 99-107. Recuperado em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/stylus/n28/n28a11.pdf

Cruxên, O. (2004). A sublimação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Dardot, P., & Laval, C. (2016). Neoliberalismo e subjetivação capitalista. Revista Olho da História, 22. Recuperado em: http://oolhodahistoria.ufba.br/wp-content/uploads/2016/04/dlneoliberalismo.pdf

Dejours, C. (2012). Trabalho vivo: Sexualidade e trabalho. Brasília: Paralelo 15.

Fernandes, S. A. F. (2008). Freud, Lacan e Witz: A dimensão do prazer e do significante (Tese de doutorado). Recuperado em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/280574

Francisco, I. F. M. (2015). Fazer rir para não chorar: Estudo psicodinâmico sobre o humor num grupo de humoristas (Dissertação de mestrado). Recuperado em: http://repositorio.ispa.pt/handle/10400.12/4556

Freud, S. (1996a). Os chistes e sua relação com o inconsciente. Em J. Strachey (Ed. & Trad.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 8). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1905)

Freud, S. (1996b). Humor. Em J. Strachey (Ed. & Trad.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 11, pp. 361-751). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1927)

Gama, L. P. (2018). A função social e política do humor no trabalho. (Dissertação deMestrado). Recuperado em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32537

Jablonski, B. (2010). Transcrição do Seminário Humor I. Psicologia Clínica, 22(1), 209-217. Recuperado em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pc/v22n1/a13v22n1.pdf

Kehl, M. R. (2005). Humor na infância. Em A. Slavutzky, D. Kupermann (Org.), Seria trágico... se não fosse cômico: Humor e psicanálise (pp. 51-79). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Kupermann, D. (2003). Ousar rir: Humor, criação e psicanálise. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Kupermann, D. (2017). Humor, desidealização e sublimação na psicanálise. Em Estilos do cuidado: A psicanálise e o traumático (pp. 72-86). São Paulo: Zagodoni.

Lacan, J. (1999). As estruturas freudianas do espírito. Em Miller, J.-A (Ed.), O seminário: As formações do inconsciente-Livro 5 (pp. 9-145). Rio de Janeiro: Jorge Zahar (originalmente publicado em 1957-1958).

Mendes, A. M., & Ghizoni, L. D. (2016). Sofrimento como potência política para o trabalho do sujeito vivo. Trabalho (En)Cena, 1(2), 1-3. Recuperado em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/encena/article/view/3342/9691

Mendes, A. M., Takaki, K., & Gama, L. P. (2016). Do sujeito invocado ao sujeito invocante: A violência no trabalho como recusa do desamparo. Em F. B. Leal (Org.), Assédio moral organizacional: Novas modalidades do sofrimento psíquico nas empresas contemporâneas (pp. 135-144). São Paulo: LTr.

Mezan, R. (2005). A ilha dos tesouros: Relendo a piada e sua relação com o inconsciente. Em A. Slavutzky, D. Kupermann (Orgs.), Seria trágico... se não fosse cômico: Humor e psicanálise (pp.129-198). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Mijolla-Mellor, S. (2010). Os ideais e a sublimação. Psicologia USP, 21(3), 501-512. doi: 10.1590/S0103-65642010000300003

Pereda, C. L. (2005). Humor e psicanálise. Em A. Slavutzky & D. Kupermann (Orgs.), Seria trágico... se não fosse cômico: Humor e psicanálise (pp.111-128). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Ribeiro, M. M .C. (2008). Do trágico ao drama, salve-se pelo humor! Estudos de Psicanálise, 31, 103-112. Recuperado em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372008000100013

Safatle, V. (2016). O trabalho do impróprio e os afetos da flexibilização. Em V. Safatle, O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. (pp. 159-192). Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Salles, A. C. T. da C. (2011). Humor: Dor e sublimação. Reverso, 33(61), 21-27. Recuperado em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952011000100003&lng=pt&tlng=pt.

Slavutzky, A. (2005). O precioso dom do humor. Em A. Slavutzky, D. Kupermann (Orgs.), Seria trágico... se não fosse cômico: Humor e psicanálise (pp.201-228). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Slavutzky, A. (2014). Humor é coisa séria. Porto Alegre: Arquipelágo Editorial.

Ungier, A. (2001). Por acaso: O humor na clínica psicanalítica. Rio de Janeiro: Contra capa livraria.

Vasconcelos, B. P. J. (2001). Só dói quando eu rio: Um estudo psicanalítico sobre o cômico, o chiste e o humor (Dissertação de mestrado). Recuperado em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81939/187351.pdf?sequence=1

Publicado
2020-09-16
Cómo citar
Gama, L. P., & Mendes, A. M. (2020). HUMOR EN LA INTERSECCIÓN DE LA POLÍTICA Y DEL TRABAJO EN UNA PERSPECTIVA PSICOANALÍTICA. Psicologia Em Estudo, 25. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.48176
Sección
Dossiê

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus