PSICOANÁLISIS Y MUNDO DEL TRABAJO: DEL CONTROL SOCIAL A LA PROBLEMÁTICA DEL CAMBIO

Palabras clave: Psicoanálisis;, trabajo;, emancipación.

Resumen

El presente artículo tiene por objeto determinar el lugar que ocupa el psicoanálisis en el mundo laboral del siglo XX mediante una incursión histórica centrada en las dos vertientes principales de este psicoanálisis aplicado: el angloamericano y el francés. En el mundo angloamericano, entre la primera y la segunda mitad del siglo XX, vemos surgir un uso pragmático de la teoría psicoanalítica. En el mundo francófono de la segunda mitad de ese siglo, esta teoría se movilizó con el objetivo de elaborar tanto una crítica de las formas de gestión del trabajo como una reflexión sobre el trabajo. Dado que los principales debates del siglo XX gravitaron en torno al trabajo y que éste sigue estando en el centro de las cuestiones más relevantes de la realidad social, a saber, la precarización en varios niveles, el artículo sostiene que dicha problemática es crucial y que la vertiente crítica del psicoanálisis aplicada al trabajo ha indicado posibilidades de transformación de la organización del trabajo que son valiosas para la psicología del trabajo.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Arnaud, G. (2004). Psychanalyse et organisations. Paris: Armand Colin.


Billiard, I. (2001). Santé mentale et travail: l’émergence de la psychopathologie du travail. Paris: La Dispute.


Bion, W. R. (2004). Experiences in groups and other papers. Nova York: Brunner-Routledge. (Texto original publicado em 1961.)


Dejours, C. (2015). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho (6 ed.). São Paulo: Cortez. (Texto original publicado em 1980.)


Dejours, C. (2012). Trabalho Vivo (Vols.1-2). Brasília: Paralelo 15.


Dejours, C. (2011). Addendum. In: Lancman, S.; Sznelwar, L. I. (Orgs). Da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho (pp. 57-123). Rio de janeiro: Fiocruz, Brasília: Paralelo 15.


Dejours, C. (2007a). A banalização da injustiça social. 7 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007a. (Texto original publicado em 1998.)


Dejours, C. (2007b). A psicodinâmica do trabalho na pós-modernidade. In: Mendes, A. M.; Lima, S.; Facas, E. P. (Orgs.). Diálogos em psicodinâmica do trabalho (pp. 13-26). Brasília: Paralelo 15.


Fontenelle, I. A. (2017). Cultura do consumo: fundamentos e formas contemporâneas. Rio de Janeiro: Editora FGV.


Fotaki, M.; Long S. & Schwarz, H. S. (2012). What can psychoanalysis offer organization studies today? Taking stock of current developments and thinking about future directions. Organization Studies, 33 (9), 1105-1120.


Freud, S. (1952). Selbstdarstellung. Gesammelte Werke (Vol. 14, pp. 33-96). Londres: Imago. (Texto original publicado em 1925.)


Gay, P. (1989). Freud: uma vida para o nosso tempo. São Paulo: Companhia das letras.


Hale, N. (1971). Freud and the Americans: the beginnings of psychoanalysis in the United States, 1876-1917. Nova York: Oxford University Press.


Hsueh, Y. (2002). The Hawthorne experiments and the introduction of Jean Piaget in American industrial psychology, 1929–1932. History of Psychology, 5, 163–189.


Illouz, E. (2011). O amor nos tempos do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar.


Jacques, M. G. C. (2003). Abordagens teórico-metodológicas em saúde/doença mental & trabalho. Psicologia & Sociedade, 15 (1), 97-116.


Jaques, E. (1978). Des systèmes sociaux comme défenses contre l'anxiété dépressive et l'anxiété de persécution. In: Lévy, A. (Ed.) Psychologie sociale: textes fondamentaux anglais et américains (Vol. II., pp. 546-564). Paris: Dunod. (Texto original publicado em 1955)


Justman, S. (1994). Freud and his nephew. Social Research, 61, (2), 1994, 457–476.


Kaës, R. (2017). O aparelho psíquico grupal. São Paulo: Ideias & Letras.


Laplanche, J. & Pontalis, J-B. (1973). Vocabulaire de la psychanalyse. Paris: PUF.


Le Guillant, L et al. (1984). A neurose das telefonistas. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 12 (47), 7-11. (Texto original publicado em 1956.)


Merlo, A. R. C. (2009). Suicídios na France Telecom: as consequências nefastas de um modelo de gestão sobre a saúde mental dos trabalhadores. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Pró-reitoria de Gestão de Pessoas.


Miller, P. & Rose, N. (1988). The Tavistock Programme: the government of subjectivity and social life. Sociology, 22 (2), 171-192.


Molinier, P. (2013). O trabalho e a psique: uma introdução à psicodinâmica do trabalho. Brasília: Paralelo 15.


Moscovitz, J.-J. (2007). Approche psychiatrique des conditions du travail. Travailler, 1 (17), 7-46. (Trabalho original publicado em 1971.)


Pontalis, J.-B. (1972). O pequeno grupo como objeto. In: Pontalis, J.-B. A psicanálise depois de Freud (pp. 210-223). Petrópolis: Editora Vozes. (Texto original publicado em 1963.)

Roundinesco, E. (1988). História da psicanálise na França: a batalha dos cem anos (Vols 1-2). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.


Trist, E. & Murray, H. (1990). Historical overview: the foundation and development of the Tavistock Institute. In: Trist, E. & Murray, H. (Eds.). The social engagement of social science – a Tavistock anthology (Vol. 1, pp.1-34). Filadélfia: The University of Pennsylvania Press.


Zarestsky, E. (2006). Segredos da alma: uma histórica sociocultural da psicanálise. São Paulo: Cultrix .
Publicado
2024-03-19
Cómo citar
Ferretti, M. (2024). PSICOANÁLISIS Y MUNDO DEL TRABAJO: DEL CONTROL SOCIAL A LA PROBLEMÁTICA DEL CAMBIO. Psicologia Em Estudo, 29(1). https://doi.org/10.4025/psicolestud.v29i1.55945
Sección
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus